domingo, 18 de maio de 2014

HANDEBOL




História e principais regras do handebol

Atribui-se a invenção do handebol ao professor Karl Schellenz, da Escola Normal de Educação Física de Berlim, durante a Primeira Guerra Mundial. No início, o handebol era praticado apenas por moças e as primeiras partidas foram realizadas nos arredores de Berlim. Os campos tinham 40 x 20 m, e eram ao ar livre. Pouco depois, em campos de dimensões maiores, o desporto passou a ser praticado por homens e logo se espalhou por toda a Europa.
Em 1927, foi criada a Federação Internacional de Handebol Amador (FIHA), porém, em 1946, durante o congresso de Copenhague, os suecos oficializaram o seu handebol de salão para apenas 7 jogadores por equipe, passando a FIHA a denominar-se Federação Internacional de Handebol (FIH), e o jogo de 11 jogadores passou para segundo plano.
Em 1933 foi criada a federação alemã que, três anos depois, introduzia o handebol nos Jogos Olímpicos de Berlim. Em 1954, a FIH contava com 25 nações. No dia 26 de fevereiro de 1940, foi fundada, em São Paulo, a Federação Paulista de Handebol, mas o desporto já era praticado no Brasil desde 1930. Até 1950, a sede da FIH era na Suécia. Transferiu-se no ano seguinte para a Suíça.
A primeira vez que o handebol foi disputado em Jogos Olímpicos foi em 1936, depois foi retirado e voltou em 1972, já na sua nova versão (de 5 jogadores) e em 1976 o handebol feminino também passou a fazer parte dos Jogos Olímpicos.
Nos Jogos de 1936, disputou-se uma única vez o handebol de campo, com onze jogadores de cada lado. O desporto voltou a ser olímpico nos Jogos de 1972, já com as regras atuais.
Regras

Campo: A quadra deve ser retangular, com comprimento de 38 a 44 metros e uma largura de 18 a 22 metros. A baliza terá largura interior de 3m e altura de 2m.

Duração da partida: A duração de cada tempo "neste caso são dois" é de 30 minutos, com um intervalo de 10 minutos. Uma equipe é composta de 6 jogadores de campo e um goleiro.

Manejo de bola: É Permitido: Lançar, parar e pegar a bola, não importa de que maneira, com ajuda das mãos, braços, cabeça, tronco, coxa e joelhos (menos os pés). Segurar a bola durante o máximo de 4 segundos mesmo se ela está no chão. Fazer o máximo de 3 passos com a bola na mão. Conduzir ou manejar a bola com os pés não é permitido.

Comportamento com o adversário: Utilizar os braços ou as mãos para se apoderar da bola. É permitido tirar a bola da mão do adversário, com a mão aberta, não importa de que lado e bloquear o caminho do adversário com o corpo. É PROIBIDO arrancar a bola do adversário com uma ou com duas mãos, assim como bater com o punho na bola que o mesmo tem nas mãos.

Área do gol: Somente o guarda redes pode permanecer na área de golo. O adversário que entre nessa área é punido com um tiro livre. Os jogadores que invadirem as áreas de gols, depois de ter lançado a bola, é sujeito a uma punição.

Lance lateral: O lance lateral é ordenado, desde que a bola tenha transposto completamente a linha lateral. E tem que ser cobrado com um pé sobre a linha lateral da quadra e outro fora. Pode-se passar ou até mesmo fazer o gol, mas pode passar para o goleiro.

Tiro de meta: O tiro de meta é ordenado nos seguintes casos: quando antes de ultrapassar a linha de fundo, a bola tenha sido tocada, em último lugar, por um jogador da equipe atacante ou pelo goleiro da equipe defensora, estando este dentro de sua área de gol.

Lance de escanteio: O lance de escanteio é ordenado desde que a bola tocada pela equipe defensora ultrapasse a linha de fundo. O lance é executado no ponto de interseção da linha de fundo e a linha lateral.


Tiro Livre: É ordenado tiro livre nos seguintes casos: entrada ou saída irregular de um jogador, lance de saída irregular, manejo irregular da bola, comportamento incorreto com o adversário, execução ou conduta irregular no lance livre e no lance de sete metros; conduta antidesportiva.

Lance de 7m: Esse lance é ordenado com uma falta grave sobre o adversário.

Tiro de Árbitro: O tiro de árbitro é marcado quando, mantida a bola dentro da quadra e fora das áreas do goleiro, ocorrer: falta simultânea de jogadores das duas equipes; interrupção do jogo por qualquer razão, sem infração às regras.

Arbitagem: O jogo é dirigido por dois árbitros assistidos por um secretário e um cronometrista.
HANDEBOL


TÉCNICA DEFENSIVA - COMO MARCAR

Durante uma partida, as ações defensivas e ofensivas alternam-se de tal forma que pela lógica deverá prevalecer o resultado positivo em favor da equipe que conseguir maior número de tentos e se defender melhor, evitando que o adversário tenha êxito em sua ação ofensiva.
Geralmente, a preocupação dos jogadores é com treinamentos ofensivos, descuidando-se muitas vezes dos defensivos, atitude essa que deixará a equipe desequilibrada.
POSSE DA BOLA

O handebol é um jogo que exige movimentação constante. Portanto, para que não haja confusão, é importante que toda a equipe saiba movimentar-se conjuntamente dentro da quadra e que cada jogador conheça a própria função.
Os técnicos desportivos estudaram e desenvolveram várias maneiras eficientes de uma equipe atacar e defender-se. Estas maneiras são chamadas sistemas táticos.
No handebol, como nos demais desportos coletivos, a preocupação de uma equipe deve ser a de ter a posse da bola durante o maior tempo da partida, para atacar o maior número de vezes seu adversário e marcar os gols de que precisa para vencer. O jogador, tão logo tenha completado uma jogada ofensiva, deve estar preocupado em recuperar a bola o mais rápido possível. E deve ser feito sempre sem faltas, de forma legal.
Para que isso aconteça, o jogador deve dominar perfeitamente os fundamentos defensivos, marcar bem, ser determinado, ter sempre iniciativa no ato de querer tomar a bola, sem ser violento com o adversário.

Posição básica defensiva do jogador
Pernas afastadas, um dos pés um pouco avançado, pernas ligeiramente flexionadas, braços levantados acima dos ombros.

Como deslocar-se na posição defensiva
Deslocar-se para frente, para trás e para os lados, evitando cruzar as pernas ou saltar para não perder o equilíbrio caso o adversário faça fintas; antecipar-se no sentido de ocupar espaços, impedindo as progressões e mesmo a passagem do adversário.

Movimentação constante dos braços
Utilizar os braços e as mãos para se apoderar da bola não dominada pelo adversário, interceptando passes, na disputa da bola rebatida, nas atitudes de defesa dos arremessadores.

Saber fazer uso do corpo para obstruir a ação do adversário
Barrar com o tronco o caminho do adversário, mesmo que ele não esteja com a posse da bola.

Sistema de marcação individual
A defesa individual deve ser a mais utilizada por aqueles que estão começando a jogar. Neste tipo de defesa, a habilidade de cada defensor é fundamental, pois ele é diretamente responsável por um atacante. Caso este defensor falhe, a equipe deverá dar cobertura necessária fazendo trocas de marcação. Esta situação ou condição favorece a que cada defensor não fique limitado a sua ação individual de simplesmente marcar um dos atacantes, mas estar concentrado no jogo para desenvolver uma visão periférica observando todo o jogo e aprendendo, assim, a fazer trocas e coberturas quando necessárias.
Quando está na defesa, o jogador deve:
·                     sempre se manter entre a própria baliza e o adversário;
·                     procurar atrapalhar os movimentos do adversário que está de posse da bola, mas sem cometer faltas desnecessárias . Não pode agarrar, empurrar ou segurar o adversário;
·                     acompanhar atentamente todas as jogadas da equipe atacante. Nunca deve perder a bola de vista;
·                     fazer a marcação tão mais próximo do atacante quanto mais próximo estiver ele da área de goleiro;
·                     procurar levar o atacante para as laterais da quadra. Assim, o adversário terá menor espaço para movimentar-se;                                                                       
·                     estar preparado para iniciar rapidamente um contra-ataque tão logo consiga neutralizar um ataque.
SISTEMAS TÁTICOS DO HANDEBOL
TÁTICAS DE DEFESA

No handebol, temos várias possibilidades táticas para a defesa. A equipe pode utilizar a defesa individual, por zona ou combinada.

Como ocorre com as táticas de ataque, temos também com as táticas de defesa uma série de elementos para observar, se almejamos uma defesa eficiente. Vamos destacar os pontos em que uma equipe deve concentrar-se quando está na defesa:

·                     cada defensor deve observar atentamente o atacante que está sob sua responsabilidade;
·                     os defensores precisam ajudar-se mutuamente, dando cobertura e ocupando os espaços;
·                     fechar a defesa perante um atacante com posse de bola ( evitando ou dificultando seu arremesso );
·                     incomodar sempre o atacante com posse de bola  ( tentando tirar-lhe a bola ).

RETORNO A DEFESA: assim que a equipe perde a posse de bola no ataque a equipe deverá retornar o mais rápido possível à defesa, principalmente quando é dado ao adversário a possibilidade de um contra-ataque. O retorno deverá ser feito no trajeto mais curto, mesmo que os jogadores não possam ocupar a sua verdadeira posição de defesa.
2) DEFESA TEMPORÁRIA: nesta fase o jogador encontra-se fora de sua posição de defesa, pois procurando voltar para impedir o contra ataque do adversário por um caminho mais curto ele jogará temporariamente fora de sua posição de melhor rendimento.
3) ORGANIZAÇÃO DA DEFESA: nesta fase os defensores esperarão a oportunidade para retornar ao seu setor de maior rendimento. Oportunidade esta que poderá ser:
- organização do ataque;
- tiro livre;
- cobrança de lateral, etc.
4) DEFESA ORGANIZADA: acontece nesta fase a utilização do sistema defensivo, treinado pela equipe.

Posição Básica de um jogador na Defesa

Cômodo afastamento lateral das pernas que estarão semiflexionadas à frente, braço na vertical semiflexionado, palma das mãos voltadas para frente, cabeça erguida e com atenção voltada para o jogador e a bola.

Movimentação na Defesa

Um defensor deverá estar sempre em movimentação para responder o mais rápido possível, a uma situação de perigo representados pelas ações do adversário.
Durante um jogo de handebol a defesa executa os seguintes movimentos:
- Para a lateral, para frente e para trás em diagonal.

Forma de Marcação

1) MARCAÇÃO DE OBSERVAÇÃO: É a observação constante e precisa de seu correspondente em relação à bola.
2) MARCAÇÃO CERRADA: É a aproximação direta e de forma segura ao seu oponente correspondente, que está de posse da bola a fim de dificultar a ação do ataque.
3) MARCAÇÃO DE INTERCEPTAÇÃO: É a maneira pela qual o defensor se coloca entre o adversário e a trajetória da bola, mas, somente utilizará esta forma com absoluta certeza de interceptação.

Marcação Individual

É feita quando cada jogador tem seu adversário definido para marcar e a equipe perde a posse da bola.
Esta forma de marcação é usada somente no início da aprendizagem, para que a criança perceba sua ação conjunta contra a equipe adversária e não se preocupe em jogar só por causa da bola.

Princípios da Marcação Individual

Ficar sempre entre o adversário e sua própria baliza, se o atacante estiver longe da baliza, à distância entre atacante e defensor também será maior, quanto mais próximo o atacante estiver da balizas, mais próximo o defensor deve marcá-lo.
O adversário deve estar sempre sob o controle visual para poder acompanhar todos os movimentos e eventualmente até prevê-los.
A marcação individual ainda hoje é utilizada, em determinadas situações e com intenções especiais, que podem ser:
I- Contra equipes mais fraca tecnicamente,
II- Contra equipes mais fracas fisicamente,
III- Contra equipes mais fraca física e tecnicamente,
IV- Quando estamos em superioridade numérica,
V- No final da partida para tentar reverter um resultado desfavorável.

VANTAGENS

- A bola pode ser recuperada mais vezes, contra uma equipe mais fraca
- Surpreende a equipe adversária,
- Desorganiza o ataque adversário

DESVANTAGENS

- Aumenta desgaste físico da equipe defensora,
- Aumenta o numero de faltas, advertências e exclusões,
- Quase não é possível cobertura.

Marcação por Zona

Cada jogador fica responsável por uma faixa de área que deve proteger, guardando e dando combate aos adversários que por ali transitarem com ou sem bola.

VANTAGENS

- executar com eficiência a marcação, mesmo com inferioridade numérica;
- compensar através de cobertura uma falha de um defensor;
- passar para o contra-ataque com maior eficiência, pois se tem o controle visual da bola e dos jogadores;
- obrigar o adversário a agir em conjunto, trocando passes, o que facilita a interceptarão e contra-ataque.
-a defesa, executa a cobertura nas saídas para dar combate, assim como a formação de barreiras, por jogarem lado a lado

DESVANTAGEM

Formação pode ser lenta, até que todos tomem seus lugares, permitindo a ação rápida do adversário, obrigando aquele que foi para o ataque a não se esquecer de voltar, tão logo se perca a bola, pois pela zona do jogador que não voltou a tempo é que pode ser executada a penetração.

Finalidade da Marcação por Zona

- Dar sentido de responsabilidade coletiva;
- Dar oportunidade de cobrir uma falha do companheiro;
- Reduzir os arremessos a gol;
- Dificultar a movimentação do adversário nos seis metros, evitando infiltrações;
- Obrigar o adversário a movimentar a bola fora dos nove metros, facilitando com isto a interceptação;
- Equilibrar a inferioridade da defesa;
- Pode-se dizer que o segredo do sistema defensivo por setor se apóia em sua constante mobilidade.
- Os sistemas defensivos por setor são: 6:0, 5:1, 4:2, 3:3 e 3:2:1.

Marcação Mista ou Combinada

Em jogo, não podem realizar-se uma defesa homem a homem pura (sem troca de adversário) nem uma defesa à zona pura (conservação permanente da posição defensiva sem trocas breves dos defesas entre si), visto que os meios de que os avançados dispõem são múltiplos, de tal modo que também a defesa deve encontrar a utilizar meios diferenciados (combinações da defesa homem a homem e da defesa à zona). A defesa mista é a combinação da defesa individual e por zona.
No handebol são usados sistemas defensivos como o 3x2x1, 5x1, 6x0, 4x2, 3x3 e 1x5. O sistema mais utilizado é o 6x0, onde se encontram 6 jogadores defensivos posicionados na linha dos 6 metros. A defesa 5x1 também é bastante utilizada onde 5 jogadores se posicionam na linha dos 6 metros e um jogador (bico ou pivô) se posiciona mais à frente que os outros. Não existem categorias e idades exatas para se utilizar cada tipo de defesa, isso depende da postura tática do defensor e, principalmente, da postura da equipe adversária. Além disso, nos jogos entre equipes de alto nível técnico, é comum a variação de formações de defesa durante o jogo, com o objetivo de confundir o ataque adversário.

Sistema defensivo 6x0
É um sistema que se caracteriza por apenas uma linha de defesa com os seis jogadores atuando próximos a linha dos seis metros, e os mesmos deslocam-se de acordo com a trajetória da bola, para a direita e esquerda, para frente e com retorno em diagonal para linha dos seis metros.
As posições defensivas neste sistema são: ponta esquerda, meia esquerda, central esquerdo, ponta direita, meia direita, central direito.
Utiliza-se contra equipes em cujo coletivo se encontre um grande número de jogadores de seis metros de elevado nível e às quais faltem, contudo, bons especialistas em arremessos de meia distância. A defesa é vulnerável aos arremessos de meia distância e pressupõe um goleiro acima da média. O sistema 6X0 pode aplicar-se também ofensivamente, o que, porém não é vulgar.

VANTAGENS

- É muito ampla, diminuindo assim os espaços junto à área de gol, dificultando o trabalho de alas e pivôs,
- As tarefas dos defensores são claras, compreensíveis e modificam-se pouco durante o jogo,
- Defensores extremos podem partir tranquilos para contra-ataque, pois a área da baliza é suficientemente coberta pelas demais,
- Dá boa margem a cobertura.
- Não permite arremesso de curta distância e penetrações próximo a área de gol.

DESVANTAGENS

- Frágil nos arremessos de meia distância,
- Perturba-se pouco a liberdade de movimentação do adversário,
- Pouco eficaz para roubar a bola.
- Permite arremessos de média e longa distância e não permite contra-ataques rápidos.
O Sistema Defensivo 6x0 Este sistema de defesa é a base de todos os demais. Os seis jogadores são distribuídos em torno da linha dos seis metros, sendo que cada defensor é responsável por uma determinada área na zona de defesa.


Sistema defensivo 5x1

São cinco jogadores na primeira linha e um fazendo marcação individual, geralmente no jogador que mais se destaca no ataque adversário.

Formada por duas linhas de defesa, uma com cinco jogadores próximo a linha de seis metros e a segunda com um jogador sobre a linha dos nove metros. O jogador avançado deve ser rápido, ágil e resistente, não tendo muita importância a sua estatura. As suas tarefas são: não permitir arremessos de longa distância (zona central da baliza); evitar que seja feito um passe para o pivô; perturbar o jogo dos atacantes nos arremessos de longa distância e interceptar passes; auxiliar especialmente os defensores lateral esquerdo e direito na luta contra os armadores; iniciar o contra-ataque.
Utiliza-se este sistema contra equipes com bons jogadores de seis metros e um bom passador e especialista em remate de meia distância. Este sistema tem muitas facetas na sua aplicação uma vez que pode utilizar-se tanto de maneira muito ofensiva como muito defensiva.
Defensiva: os defensores saem pouco, até os armadores e limitam-se mais aos bloqueios de longa distância.
Ofensiva: laterais esquerdo e direito saem até a linha dos nove metros e atacam o adversário com a bola. Com este comportamento ofensivo nasce uma defesa espástica, com profundidade e largura, que passa de uma defesa 5 X l para uma 3 X 2 X 1 ou 3 X 3 e volta para 5 X 1.

VANTAGENS

- Não permite arremessos de média e longa distância e possui um contra-ataque rápido do jogador que está adiantado;
- Tem amplitude e em relação ao ataque tem profundidade especialmente na zona central de defesa;
- Eficiente contra arremessos de média e longa distância;
- Perturba o ataque;
- O pivô pode ser bem marcado;
- Dá boa margem de cobertura.

DESVANTAGENS

- Permite arremesso de curta distância;
- Permite infiltrações;
- Fraca quando há dois pivôs.



Sistema defensivo 4x2

Esse sistema é utilizado contra equipes com dois especialistas de arremessos de meia-distância, cujo jogadores de seis metros são de pouca técnica. Quatro jogadores (defensores laterais e centrais) ocupam a zona dos seis metros e dois jogadores (defesas avançadas) colocam-se na zona dos nove metros.

Sistema composto por duas linhas laterais. A primeira linha é composta por dois jogadores próximos à linha de nove metros e a segunda linha é composta por quatro jogadores próximos a linha de seis metros. Os defensores da primeira linha utilizarão movimentos laterais, impedindo as infiltrações dos atacantes. Os defensores da segunda linha utilizarão movimentos laterais, para frente e parta trás e diagonais, evitando arremessos de longa e média distância e ainda procurarão interceptar passes ou dificultar a execução dos mesmos..
Geralmente é utilizado contra ataque com dois pivôs e dois bons armadores.
Utiliza-se este sistema contra equipes com dois especialistas em arremessos de meia distância e cujos jogadores de seis metros não tem quaisquer capacidades especiais no jogo.

VANTAGENS

- Pode ser bem utilizado contra um ataque com dois pivôs;
- Forte na zona central;
- Tem amplitude e profundidade;
- Dificulta arremessos de curta e longa distância;
- Dificulta passes.

DESVANTAGENS

- Fraca contra ataque 3:3;
- Facilita os ataques dos pivôs;
- Cobre bem a zona central da defesa com sua amplitude e profundidade.


Sistema defensivo 3X3
É um sistema com três jogadores atuando à frente da área do tiro livre, e três infiltradores (pivôs) dentro da área, colocados eqüidistantes próximos à linha da área do goleiro. É um dos sistemas mais ofensivos em termos de agressividade próximos à área do goleiro.
É considerado o mais arriscado de todos os sistemas por zona, formado por duas linhas de defesa, uma com três jogadores próximos a linha dos seis metros, outra com três jogadores sobre a linha dos nove metros. Sofre mudanças constantes na sua estrutura, variando para 4:2, 3:2:1 e 5:1. Têm por objetivo neutralizar as investidas das equipes que se utilizem arremessos de nove metros.

VANTAGENS

- Oferece boas possibilidades de contra-ataque;
- Dificulta arremessos de nove metros.

DESVANTAGENS

- Ineficiente contra equipes bem organizadas;
- Facilita as infiltrações.
- Dificulta a cobertura.



Sistema defensivo 3x2x1

Para diferenciar dos outros sistemas defensivos por zona, esta defesa tem três linhas defensivas. O defensor lateral direito, esquerdo e central formam a primeira linha defensiva junto à área dos seis metros. O defensor lateral direito e esquerdo formam a segunda linha de defesa, que se situa a cerca de dois passos à frente da linha de seis metros. O defensor avançado forma a terceira linha defensiva, na linha dos nove metros.

É formada por três linhas de defesa, uma com três jogadores sobre a linha de seis metros outra com dois em uma linha intermediária entre seis e nove metros e a terceira linha sobre os nove metros com um jogador.
Essa defesa nasceu em 1960 na Iugoslávia, mais objetivamente em Zágreb com seu precursor Vlado Stenzel. A designação 3.2.1 é resultante da ordenação dos jogadores num momento particular que coincide com a fase em que a bola se encontra no central atacante.
Trata-se de uma defesa universal, isto é, uma defesa que é ao mesmo tempo zonal, individual e combinada. De acordo com o sistema ofensivo que se enfrenta, reage para converter-se em outro sistema defensivo. É o sistema que melhor proporciona contra ataques devido às posições escalonadas e mais adiantadas dos jogadores.
Objetivo – Neutralizar completamente à movimentação adversária se antecipando no central atacante impedindo-o de executar o passe para a infiltração no bloqueio defensivo.
VANTAGENS
·         Pode adaptar-se facilmente quando o adversário muda sua forma de ataque, em princípio sem modificar-se;
·         Jogador de posse de bola está constantemente vigiado por dois defensores;
·         Tem amplitude e profundidade, jogada ofensivamente perturba o jogo dos atacantes na zona de arremesso de meia distância;
·         Oferece boas possibilidades para contra-ataque.
DESVANTAGENS
·         Só pode ser eficiente com muito movimento (desgaste físico);
·         Fraco contra um jogo bem organizado com dois pivôs e bons extremos.



TÁTICAS DE ATAQUE
Ao conseguir a posse da bola, a equipe deve passar imediatamente à ação ofensiva, tentando em primeira instância o contra-ataque. Este se concluirá mediante lances individuais e ação coletiva, organizado em esquemas prévios para o melhor aproveitamento das qualidades individuais.
A esquematização dependerá da ação individual dos jogadores e da perfeita execução dos movimentos necessários para se vencer o bloqueio adversário.
Na formação dos sistemas, os jogadores receberão funções conforme suas características naturais: os armadores são jogadores com visão global do jogo, liderança natural na equipe e na distribuição das jogadas, grande habilidade com a bola, tenham bom índice de aproveitamento nos chutes à distância boa recuperação no corte do contra-ataque adversário e armação do sistema defensivo; os infiltradores, também chamados pivôs, serão jogadores ágeis, fortes e habilidosos nos dribles e na execução dos arremessos especiais, e os pontas também chamados extremos, serão jogadores velozes, com habilidade nos arremessos com salto e queda, rápidos nos dribles e na troca de passes nos contra-ataques.
A tática consiste na melhor utilização dos elementos segundo suas qualidades individuais, nas situações e posições adequadas.
Os jogadores que atuam fora da área de tiro livre, armam as jogadas, principalmente os do meio, responsável pela variação e opções durante o ataque, armando de um lado da quadra, ou do outro, ou mesmo pelo centro, como convier.
Os armadores, na troca de passes, devem procurar servir o pivô, ou. se não receberem combate, executarão os arremessos de longa distância ou penetrarão utilizando na finalização os arremessos com corrida e salto.
Os pivôs atuam próximo da linha da área de gol e na parte frontal da baliza, onde o ângulo de arremesso é maior, facilitando a conquista do gol; ao receberem o combate dos defensores, lançam mão dos arremessos especiais com giros, saltos, quedas e reversão.
Uma equipe de handebol está no ataque, quando está com a posse de bola ou quando a circunstância indica que o adversário perde a bloca por um erro técnico, por falta de ataque ou joga a bola para fora.
Ataque posicional: Nem sempre é possível ultrapassar o adversário: ou este regressou mais rapidamente à defesa, ou a bola foi rematada ao lado da baliza ou saiu do campo de outra maneira. Este modo, decorre um curto período de tempo até que a bola regresse ao jogo.
Segue-se um ataque posicional, que se utiliza quando:
a) A defesa está formada e já não é possível ultrapassá-la no meio campo
b) Deve-se retardar o jogo
c) Deve-se poupar energias
Na primeira fase das ações ofensivas, os jogadores correm para determinadas posições e começam, a partir daí, o jogo de ataque. Aconselha-se que três jogadores se dirijam imediatamente e o mais rapidamente possível para as imediações da baliza adversária a fim de receberem a bola e não permitirem qualquer descanso ao adversário. Seguem-se os restantes jogadores.
A primeira fase do ataque posicional, ataque contra uma defesa já formada, conclui-se quando os jogadores ocuparem, em frente da baliza adversária, as suas posições específicas determinadas a partir do sistema. Começa então a segunda fase, o desenvolvimento do jogo de ataque perigosos para a baliza. Distinguem-se, nesta fase, a parte dos sistemas que se abordarão mais tarde, vários tipos de comportamento tático de cada jogador e de grupos de jogadores, os quais se resumem no conceito de tática de uma equipe no ataque.

Existem dois tipos básicos de táticas de ataque no handebol: 5 x 1 e ataque 4 x 2.
Essas táticas permitem que a equipe posicione seus jogadores de forma adequada em relação às suas características ( como altura, força, nível de habilidade técnica, entre outras ), atingindo o melhor rendimento possível.

No ataque 5 x 1 a equipe terá apenas um pivô, enquanto no ataque 4 x 2 terá dois pivôs.
O ataque 5 x 1 é mais simples e mais utilizado, e o ataque 4 x 2 é uma variação do anterior, que busca evitar a saída dos defensores, fixando-os junto à área do goleiro.
                                         
                                                       
Como principais formas de se atacar em um jogo de Handebol, podemos citar:
Ataque em circulação: neste sistema de ataque os jogadores precisam manter-se em movimento o tempo todo, e precisam também mudar o posicionamento em quadra.

Ataque posicionado: no ataque posicionado todos os jogadores possuem posição fixa em quadra, sendo que apenas a bola é quem circula entre eles.

Ataque combinado: este sistema é uma mistura dos dois antes mencionados, pois há jogadores que ocupam posições fixas em quadra enquanto outros trocam de posição e se movimentam em quadra. 

O sistema de ataque mais utilizado é, normalmente o 3:3, principalmente para iniciantes, devido a sua melhor assimilação pelas crianças e jogadores menos experientes.

No sistema 3:3 se joga com três armadores, dois extremas e um pivô.

Já no 4:2, joga-se com dois armadores, dois extremas e dois pivôs.

Os outros sistemas ofensivos do handebol serão explicados mais detalhadamente a seguir.


Sistema Ofensivo 6:0

É um sistema com seis jogadores atuando à frente da área de tiro livre, eqüidistantes, procurando ocupar toda à frente da área. Os jogadores procuram trocar passes na tentativa de conseguirem penetrar ou obter condições vantajosas para executar os arremessos de longa distância. É o sistema mais simples sendo indicado para a ofensiva, continuando na mesma faixa de campo, dando aos alunos noção de ataque organizado, sem perder a estrutura defensiva, importante quando perder a posse da bola. Esta formação ofensiva não prevê o emprego de pivô, e as jogados são armadas fora da área de tiro livre, prevalecendo os arremessos de longa distância e as penetrações laterais.
Deve-se orientar os armadores para fazerem a armação das jogadas pelas laterais, trazendo a defesa mais para um dos lados e conseguindo a possibilidade de penetração pelo lado contrário com o ponta. Caso a armação seja feita no centro da quadra, deve-se dar a orientação de que troquem passes mais perto do meio do campo, evitando com isto embolar o jogo e facilitar o corte dos passes pelos defensores.

Sistema Ofensivo 5:1

É um sistema com cinco jogadores atuando à frente da área de tiro livre, eqüidistantes, e um infiltrador (pivô) próximo da área de gol, ocupando a faixa central da baliza onde o ângulo de arremesso é maior.
Os cinco jogadores que atuam fora da área de tiro livre, devem receber a função de armação das jogadas, utilizando nisto três jogadores, enquanto os outros dois, jogando nas laterais, tentam a penetração ou combinação de fintas e finalizações com o pivô.

Tática

O pivô deve se movimentar em relação à bola, acompanhando para o lado onde está sendo armada a jogada, procurando facilitar o recebimento, só sair para o lado proposto ao da jogada, quando quiser criar o vazio ou possibilitar a tabela com quem está penetrando. Sua movimentação será junto à linha do goleiro para facilitar a execução dos arremessos especiais, saindo somente se necessário para facilitar o recebimento da bola. É um sistema com aplicação contra defesa nos sistemas 6:0, 4:2, 3:3 e 3:2:1.
                                                 


Sistema Ofensivo 4:2

É um sistema com quatro jogadores atuando à frente da área de tiro livre e dois infiltrando à frente da área, colocados na faixa central da baliza, próximos da linha da área do goleiro.
Dos quatro jogadores que atuam fora da área de tiro livre, dois são responsáveis pela armação das jogadas e se utilizam dos arremessos de longa distância nas possíveis finalizações. Os outros dois são os pontas que atuam nas faixas laterais da quadra, procurando participar da armação da jogada, quando esta está do seu lado, no lado contrário procuram se desmarcar, ficando um contra um, o que lhes possibilita a penetração pelas laterais, utilizando os arremessos com saltos e quedas.

Tática

Os pivôs se movimentam em função da bola, lado a lado, o que está do lado da armação da jogada, desce mais lateralmente, mas sem embolar e o outro pode até sair um pouco, facilitando o recebimento dos passes e possibilitando a formação de corredores. ;E um sistema com aplicação contra a defesa nos sistemas 6:0, 5:1, 3:2:1.


ARMAÇÃO DE ATAQUE

Independentemente da tática de ataque escolhida, há uma série de elementos que uma equipe precisa observar para desenvolver suas jogadas com sucesso. Vamos destacar os pontos em que uma equipe deve concentrar-se quando está no ataque:


·                     precisa apresentar bom domínio técnico das ações ofensivas;
·                     deve desenvolver sua visão periférica para perceber os jogadores em melhor posição de finalização;
·                     precisa estar sempre em busca de gol ( ainda que sua intenção imediata não seja  a finalização, mas uma finta ou passe para o outro jogador em posição );
·                     deve tentar estabelecer uma superioridade numérica ( mais atacantes do que defensores ) em alguns setores da quadra;
·                     necessita compreender que todos os jogadores têm a mesma importância no ataque ( não apenas quem está com a bola mas também os demais que podem se deslocar abrindo espaços para a finalização );
·                     precisa estabelecer uma frente de ataque o mais ampla possível ( em especial pela atuação dos pontas, jogando pelas laterais da quadra ) para evitar que a defesa fique fechada;
·                     deve valorizar a posse de bola, pois somente ataca a equipe que está com a bola.

1) Contra Ataque

Passagem rápida da defesa para o ataque geralmente com um jogador, causado pela perda de bola pelo adversário.
O contra-ataque pode ser realizado:
·         por um jogador que rouba a bola e sai sozinho ou através de um passe a longa distância executado pelo goleiro ou por um companheiro seu.

2) Contra-ataque sustentado

Se o adversário consegue evitar a marcação do gol, pois a defesa ainda está desorganizada. A conclusão da 2ª fase pode ser:
·         Executada a partir do armador por meio de um arremesso de meia distância
·         Por meio de um passe, para junto dos seis metros feito por um jogador a partir da zona de arremesso.

3) Organização do ataque

Se não for possível marcar o gol nas duas primeiras fases do ataque, é recomendável a suspensão da 2ª fase e a organização do ataque. O sinal para a passagem para 3ª fase é dada pelo jogador que está com a posse da bola, levando-a e dirigindo-se para o meio da quadra de jogo, chamara a atenção da própria equipe para o término da 2ª e início da 3ª fase.
A 3ª fase tem os seguintes objetivos:
·         Ocupação dos lugares correspondentes ao sistema de ataque combinado
·         Criação de um curto intervalo para repouso dos jogadores
·         Transmissão de algumas ordens do treinador
·         Observação do adversário
·         Segurança no passe
Ataque num sistema: Ocupa maior espaço na tática ofensiva. Quando para uma equipe não há nenhuma possibilidade de executar um contra-ataque simples, ou sustentado, para esta equipe só interessa a 4ª fase para a marcação de um gol.
Os sistemas de jogo no ataque são:
·         Ataque com um pivô (3:3 ou 5:1)
·         Ataque com dois pivôs (2:4 ou 4:2)
Estes ataques são subdivididos em:
·         Jogo de ataque posicionado, no qual os jogadores não abandonam as suas posições, mas sim adquirem vantagem tática por meio de um ajuste individual hábil.
·         Ataque com trocas ou circulação, este pode ser realizado com jogo de ataque rígido, o trajeto do jogador e a trajetória da bola estão escritos, sendo que sofrem modificações segundo o comportamento da defesa adversária.

4) A quarta fase decorre sempre em três partes distintas:

1ª) preparação do ataque por meio de um jogo posicionado ou com trocas e passagens rápidas da bola e ataques perigosos ao gol adversário.
2ª) preparação da fase de finalização do ataque com ajuda de ações táticas individuais e de grupo que são interligadas com as passagens da bola e os movimentos de ataque.
3ª) finalização do ataque: esta é sempre uma ação individual do jogador, para qual os companheiros realizam o trabalho preparatório e que com uma ação técnica-tática realiza um arremesso ao gol.

TEORIA E PRÁTICA

Para ser um bom atacante do Handebol
1.                 Estude bem seu marcador.
2.                 Antecipadamente, tenha na cabeça a jogada que executará quando receber a bola.
3.                 Seja capaz, mesmo sem olhar, de saber do posicionamento ofensivo dos seus companheiros.
4.                 Durante a condução da bola, nunca pare para pensar o que fará com ela.
5.                 Não permaneça parado, movimente-se bastante.
6.                 Mantenha-se afastado do seu marcador.
7.                 Procure variar bastante suas ações ofensivas.
8.                 Surpreenda seu adversário com velocidade.
9.                 Ameace sempre o arremesso ao gol.
10.             Use suas habilidades, mas não seja individualista.
11.             Apoie seus companheiros na quadra, oriente sem ser agressivo e comemore com sua equipe qualquer ação de sucesso.



                                             


ARMADOR CENTRAL : É a "locomotiva" do time no ataque. Este jogador está no centro do ataque e comanda o curso e o tempo do mesmo, deve saber arremessar com força e ter um grande repertório de passes. Deve possuir grande visão de jogo para se adaptar as mudanças na defesa adversária. Força, concentração, tempo de jogo e passes certos são o que destacam um bom armador.
O armador pode ser um pouco mais baixo, porém deverá ter grande habilidade e agilidade. É de grande significância que ele tenha experiência e maturidade de jogo, pois cabe, principalmente, a ele, as armações e organizações das jogadas da sua equipe. E ainda, deve servir de exemplo de técnica e equilíbrio psicológico para toda a sua equipe.
MEIAS \ ARMADORES D\E: O "combustível" do time no ataque. Os meias geralmente possuem os mais fortes arremessos e são, geralmente, os mais altos jogadores do time (no masculino variam de 180cm a 210cm e no feminino variam de 175cm a 190cm). Entretanto existem excepcionais jogadores que são menores que a média, mas possuem arremessos poderosos e técnica muito apurada. Estes são geralmente os jogadores mais perigosos durante o ataque, pois os arremessos costumam partir deles ou de outro jogador o qual tenha recebido um passe dele.
Estes jogadores normalmente são altos e vigorosos, possuidores de grande força no arremesso em suspensão e nos arremessos especiais. Devem dominar a recepção dos passes rápidos, assim como dar continuidade às jogadas especiais; ter como recurso a utilização das fintas e sua ligação às ações técnico-táticas complexas com o pivô e arremessos ao gol.
Com seu posicionamento afastado, são capazes de assegurar um equilíbrio defensivo à sua equipe. Em verdade, são os primeiros jogadores a partir para a formação da defesa, retomada da posse de bola e, por do contra-ataque.
PONTAS: Os pontas são velozes e ágeis; e devem possuir a capacidade de arremessar em ângulos fechados. O destaque no arremesso não é a força, mas a habilidade e pontaria, podendo mudar o destino da bola apenas momentos antes de soltá-la em direção ao gol.
Os pontas são jogadores normalmente ligeiros e com corrida rápida que se encarregam do contra-ataque e da corrida rápida para dentro e para fora da defesa adversária. Jogando nas proximidades das pontas, tem a missão de ampliar lateralmente o máximo possível a defesa adversária, de modo que crie maiores espaços entre os defensores. Desta forma, proporcionam aos pivôs um posicionamento junto dos 6 metros e, aos meias, aberturas para os arremessos de longa distância.
Devem possuir: grande qualidade na recepção do passe; capacidade de realizar passes seguros e com intensidade, por cima da área do gol, até o outro ponta; um passe para o pivô livre de marcação. E, por meio de fintas, proporcionar grande periculosidade ao adversário, com seus arremessos.
PIVÔ: Seu objetivo é abrir espaço na defesa adversária para que seus companheiros possam arremessar de uma distância menor, ou se posicionar estrategicamente para que ele mesmo possa receber a bola e arremessar em direção ao gol. O pivô possui o maior repertório de arremessos do time, pois ele deve passar pelo goleiro e marcar o gol geralmente sem muita força, impulsão ou velocidade, e em jogadas geralmente rápidas.
Os pivôs posicionam-se entre as linhas dos 6 e 9 metros, próximos à área de gol. Normalmente são jogadores rápidos, vigorosos e de grande habilidade que o possibilite livrar-se da marcação constante que recebe. Não se faz necessário ao pivô deter grande estatura, em contrapartida há de ter grande ímpeto e desejo de jogar e “furar” a marcação. Em movimentos rápidos e hábeis e com uma posição livre, devem receber a bola com segurança e arremessar ligeiramente ao gol.
Além dos arremessos especiais do pivô (arremesso em suspensão, em queda, salto com queda), eles devem dominar arremessos como: de reversão, de reversão com queda, de percussão aérea. Deve ainda, prender pelo menos um jogador (bloqueá-lo), ajudando os arremessos de longa distância e jogadas dos meias.
GOLEIRO: O goleiro é vital na defesa. Um bom goleiro pode representar mais de 50% da performance de um time.
No nível de elite do Handebol, são fisicamente grandes, muito fortes, rápidos e com muita concentração. Esses jogadores ainda possuem a habilidade de detectar o foco do ataque e se adaptar as mudanças nas jogadas. Defensores situados no meio precisam ser muito fortes e altos para impedir os ataques dos meias e conter os pivôs. Quando a defesa é penetrada, o goleiro é a ultima barreira ao atacante. Ele precisa ter um reflexo rápido, boa antecipação de onde o atacante pretende arremessar e habilidade de ajustar força, reflexos e total concentração (eliminado qualquer coisa que não seja referente ao jogo) focando seu objetivo final, a defesa. O goleiro também deve se comunicar com seu time, (pois possui maior visão de jogo por estar fora dos lances de ataque) incentivando e alertando a defesa; e auxiliando e orientando seus companheiros no ataque.
O goleiro não é apenas um jogador de defesa, mas um importante armador de contra-ataques.
O goleiro tem como principal função impedir que a bola entre pela baliza caracterizando assim o gol adversário. Para realizar tal função, como os jogadores de linha, os goleiros também necessitam de técnicas especiais de posicionamento e deslocamento assim como qualidades físicas específicas. Há algum tempo sua função dentro do jogo tem se estendido a iniciar ataques também.
No que se refere a posição dos braços: Pode ser de dois tipos. Posição em “W” ou em “V”. As pernas ligeiramente afastadas (na linha dos quadris), joelhos com pequena flexão, braços estendidos acima da cabeça formando um “V” ou flexionados ao lado da cabeça formando um “W”. Em ambas as posições as mãos devem estar voltadas para frente, em direção a bola.
Obs.: É importante que os pés não fiquem fixos no solo, pois para uma melhor movimentação, de maior velocidade, a manutenção dos pés em ponta deixa o goleiro em estado de alerta e apto a qualquer movimentação de pernas.

Defesas: Existem vários tipos de defesas. Mas as mais comuns durante os jogos são as defesas em “Y”, em “X”, embaixo e à meia-altura.

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