terça-feira, 30 de novembro de 2010
REAVALIAÇÃO DO 4º BIMESTRE
Reavaliação
Orientações para confecção do trabalho
Para a confecção do trabalho siga as instruções abaixo.
Temas: Voleibol (histórico, equipe de arbitragem e função de cada um, regras, posições de cada jogador e funções de cada um, sistemas de jogo, principais conquistas do Brasil com as seleções feminina e masculina, equipes e comissões técnicas das seleções feminina e masculina. Principais lesões de cada modalidade, prevenção e tratamento).
O trabalho deve conter:
- Capa, contra capa, índice, objetivo, resumo, introdução, desenvolvimento, conclusão, bibliografia e anexos;
-Poderá ser manuscrito ou impresso, caso seja impresso terá que ter um resumo.
-O trabalho terá a pontuação de 0 a 10,0 pontos, assim divididos:
Organização: 2,5
Parte Escrita (desenvolvimento): 7,5
Total geral: 10,0
•Data de entrega: 04 de dezembro de 2010.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Reavaliação do 3º Bimestre
Pesquisa: Trabalho escrito
Tema: Futsal: História, regras, fundamentos e curiosidades.
Estrega: dia 02/10/2010
Tema: Futsal: História, regras, fundamentos e curiosidades.
Estrega: dia 02/10/2010
3º BIMESTRE...
HISTÓRIA DO FUTSAL
O futebol de salão começou a ser praticado em 1930 por jovens freqüentadores da Associação Cristã de Moços (ACM) de São Paulo e em Montevidéu, no Uruguai. Devido à dificuldade para encontrar campos de futebol, improvisaram "peladas" nas quadras de basquete e hóquei aproveitando as traves usadas na prática desse último esporte.
O Uruguai, nos anos 30, era a grande referência no futebol, sua seleção foi bicampeã olímpica e sede da primeira Copa do Mundo de Futebol, promovida pela FIFA, sendo também a primeira seleção campeã. O futebol estava em alta nos dois países e o intercâmbio dentro da ACMs era constante.
1930 - futebol jogado em quadra de basquete em Montevidéu, no Uruguai.
Para os uruguaios, o criador do esporte foi o professor Juan Carlos Ceriani Gravier, da ACM de Montevidéo. Nesta associação, um grupo de jovens alunos, empolgados com o sucesso do futebol uruguaio, praticavam-no como recreação em quadras de basquete.
Assim, o professor Ceriani preparou algumas regras em 1933, tomando como base quatro esportes: basquete, handebol, futebol e pólo-aquático. Do basquete, além da quadra, adaptou a falta pessoal, a troca de jogadores e o tempo total de jogo; do handebol, o fato de não poder marcar gols de qualquer distância; do futebol, sua condição e do pólo-aquático, quase todas as regras sobre o goleiro.
Entretanto, os brasileiros, argumentam que o jogo praticado no Uruguai não estava ainda organizado e poderia ser praticado por cinco, seis e até sete jogadores. Nas décadas de 30 e 40, este "protótipo" do que viria a ser o futebol de salão era intensamente praticado nas ACMs dos dois países.
Com isso concluísse que de fato, a pratica de um tipo de futebol dentro de quadras começou na Associação Cristã de Moços, seja ela no Brasil ou no Uruguai.
O esporte difundiu-se rapidamente por outros estados e na década de 50 começaram a ser fundadas as federações estaduais de futebol de salão. Até 1958, São Paulo e Rio de Janeiro disputavam a primazia do jogo, havendo divergências entre as regras locais. Tudo se resolveu com a oficialização da prática pela Confederação Brasileira de Desportos nesse ano, que padronizou as regras e aceitou as federações estaduais como filiadas.
Alcançando grande notoriedade, o esporte foi introduzido em Clubes Sociais com E.C. Sírio (pela pessoa de Habib Mahfuz), Sociedade Esportiva Palmeiras (por Vinícius Fanucchi), São Paulo Futebol Clube (Raul Leite), A. A. São Paulo (Orlavro Donice), Clube Atlético Ipiranga (Nílton Freire), Banco do Brasil (Ciro Fontão de Sousa), S.C. Corinthians (Pedro Ortiz Filho), Associação Portuguesa de Desportos (Osvaldo Navega de Almeida e Artur Sarges Guerra).
Apenas em 1952, o professor Habib Mahfuz criou a primeira Liga de Futebol de Salão dentro da Associação Cristã de Moços, em São Paulo e implantou a idéia de criar a Federação Paulista de Futebol de Salão, o que aconteceu em 14 de junho de 1955. Um ano antes, havia sido fundada a Federação Metropolitana de Futebol de Salão, atual Federação de Futebol de Salão do Estado do Rio de Janeiro, mais antiga do Brasil.
A criação de torneios projetou o esporte para a imprensa através de grandes nomes da comunicação na época, como Raul Tabajara e José Antônio Inglêz (Gazeta Esportiva).
Em 1956, Luiz Gonzaga de Oliveira, da Federação Paulista de Futebol de Salão criou o primeiro Livro de Regras, posteriormente adotadas pela FIFUFA (Federação Internacional de Futebol de Salão).
Outro fato que dá ao Brasil a paternidade do futebol de salão é o fato da Federação Uruguaia de Futebol de Salão ser fundada em 1965, onze anos depois da brasileira.
Para se ter uma idéia da importância que este tema tem, tanto para o Brasil, como para o Uruguai, basta dizer que em 1967, com a finalidade de esclarecer o mesmo, Luiz Gonzaga, com o apoio de João Havelange ( então presidente da Confederação Brasileira de Deporto) organizaram no Rio de Janeiro o I Congresso das Federações de Futebol de Salão. Assistiram ao congresso catedráticos de educação física ligados às ACMs (do Brasil e do Uruguai). Tudo indica que a primeira das conclusões a que chegaram foi que o futebol de salão é um esporte genuinamente brasileiro.
COMO SE JOGA Futsal, ou futebol de salão, é uma adaptação do futebol de campo para quadra. Joga-se em espaços chamados "quadras polivalentes", demarcados também para outros esportes, como vôlei e basquete. Participam duas equipes de cinco jogadores cada, com bola menor, mais pesada e menos flexível que a do futebol tradicional.
O futsal é disputado em quadras de 24 a 42m de comprimento por 14 a 22m de largura. A bola pesa entre 410 e 500g e tem de 53 a 62cm de circunferência. As metas medem três metros de largura por dois de altura, à frente das quais demarcam-se áreas cujas linhas são eqüidistantes quatro metros da linha de gol. O objetivo do jogo é marcar tentos, como no futebol association, mas algumas regras são exclusivas do futsal. O arremesso lateral e o arremesso de canto são cobrados com os pés; após a quinta falta coletiva, a equipe infratora é punida com a cobrança de um tiro livre direto, sem barreira, do local onde foi cometida a falta; o atleta que cometer cinco faltas será desclassificado e o goleiro deve sempre repor a bola em jogo, com a mão ou com os pés, quatro segundos após defendê-la e de modo que não atravesse a linha central sem que primeiro toque o piso, ou um jogador. A partida tem a duração de quarenta minutos (dois tempos de vinte) para adultos e de trinta minutos (dois tempos de 15) para juvenis.
REGRAS BÁSICAS DO JOGO 1- O atleta quando expulso da partida não deverá ficar no banco de reservas e nem retornar a mesma. O seu time ficará 2 minutos com 4 jogadores ou até que sofra um gol; então assim será permitido entrar um outro jogador para recompor a sua equipe.
2- A bola estará fora de jogo quando sair completamente quer pelo solo ou pelo alto das linhas laterais ou de fundo.
3- Quando o atleta da mesma equipe ao cobrar uma falta atrasa a bola para o goleiro e ela entra diretamente no gol, o tento não será válido e deverá ser marcado um arremesso de canto a favor da equipe adversária.
4- Na hora do pênalti o goleiro deverá ficar sobre a linha do gol, podendo movimentar-se exclusivamente sobre ela.
5- No lateral ou no escanteio se um atleta arremessar a bola contra a sua própria meta e a bola penetrar na mesma, tocando ou não no goleiro, o tento não será válido.
6- No lateral se um atleta arremessar a bola contra a meta adversária e a bola penetrar na mesma, tocando ou não no goleiro, o tento não será válido.
7- No escanteio se um atleta arremessar a bola contra a meta adversária e a bola penetrar na mesma, tocando ou não no goleiro o tento será válido.
8- No arremesso lateral é suficiente que a bola esteja apoiada no solo colocada sobre ou junto a linha demarcatória da lateral, do lado de fora da quadra de jogo, podendo mover-se levemente.
9- Se o goleiro demora mais que 4 segundos para executar o arremesso de meta , um tiro livre indireto (dois lances), será concedido em favor da equipe adversária, colocando-se a bola sobre a linha da área de meta e no ponto mais próximo onde ocorreu a infração.
Fundamentos do Futsal
Os fundamentos são os movimentos específicos de quem joga. Essas competências facilitam e expressam a maneira de cada um jogar. Grande parte destes movimentos é realizada com a bola, como o domínio, o controle, a condução, o chute, o cabeceio, o passe, o drible e a proteção. Outra parte, menor, é realizada sem a bola, como a finta, a marcação e a antecipação, isto é, quem finta, marca e antecipa não está com a bola, mas tem o objetivo de conquista-la ou de toca-la.
Diria que as habilidades acima pertencem aos jogadores de linha. Uma outra parte, inclusive com algumas das habilidades acima citadas, refere-se ao jogo do goleiro. Este realiza pegadas, defesas, saídas de gol, reposições, lançamentos e ainda o jogo de quadra.
A teoria dessas habilidades ou competências se encontra amiúde nos livros de futsal. De minha parte, descreverei, em linhas gerais, com alguma ou outra contribuição, a mesma teoria.
Sugeri, também, algumas considerações quando do ensino das habilidades. Penso que são coisas que o professor deve saber. Entretanto, não escrevi como se deve ensinar, o método, e tampouco a possibilidade da criança pequena, do adolescente e do adulto de se relacionarem com as diferentes habilidades. Em particular, isto deve ser considerado quando da leitura da teoria que se segue. Boa leitura!
Domínio
Domínio é a habilidade de recepcionar a bola. O objetivo do professor ao ensina-la é o de levar a criança a recepciona-la com as diversas partes do corpo. Por conta da completude da abordagem do primeiro professor, optarei pelas suas classificações.
Quanto à Trajetória Quanto à Execução (Recepção)
Rasteira Com os pés, faces interna, externa e também com o solado.
Meia-altura Com os pés e a coxa, faces interna e externa.
Parabólica Com os pés, utilizando o dorso e o solado; Com o peito, a coxa e a cabeça.
Controle
Controlar a bola é diferente de domina-lá. Enquanto está ação trata-se da recepção da bola, aquela se refere a mantê-la no ar, com toques de uma e de outras tantas partes do corpo, sem deixa-la cair ao chão, é o que chamam de embaixadinhas. O objetivo é manter a bola no ar pelo maior tempo possível.
Condução
A condução é quando se leva a bola pela quadra de jogo. Uma regra básica: a bola deve estar próxima do condutor.
Essa condução pode ser feita em linha reta, daí o nome de retilínea. Também em ziguezague, e, portanto, sinuosamente. Sugiro evitar a condução de bola com o solado do pé, a não ser quando a condução for de costas. De frente, é ineficaz. As outras faces para se conduzir são interna e externa.
Chute
O chute surge quando do contato do jogador com a bola em direção à meta adversária ou para afastar o perigo de um ataque adversário. O primeiro seria o chute com o objetivo ofensivo. O segundo, com o objetivo defensivo. Logo, chute sempre é a mesma coisa, o que muda é o objetivo.
Alguns fatores interferem na maneira de chutar. A maior parte dos autores diz que, além do equilíbrio e da força, o pé de apoio, que deve estar ao lado ou atrás da bola, o pé de chute, que quanto maior a superfície deste em contato com a bola, maior será a direção do chute e o posicionamento do tronco, que se inclinado para frente, tender-se-á a sair um chute com a trajetória da bola rasteira e, se inclinado para trás, tender-se-á a sair um chute com a trajetória da bola alta, interferem no chute. Entretanto se o jogador estiver com as habilidades básicas constituídas - locomoção, manipulação e estabilidade, não haverá maiores dificuldades para chutar.
Quais seriam as possíveis trajetórias de chute? Rasteira, meia-altura e alta. Como se faz para obter essa trajetória? No primeiro caso, chuta-se em cima da bola, no segundo, no meio e, no terceiro caso, embaixo.
E, já que falamos das trajetórias do chute, quais seriam os tipos, as maneiras de chutar? Com o dorso ou de peito de pé, de bate-pronto ou semi-voleio, de voleio ou sem-pulo, de bico e por cobertura.
Uma rápida explicação sobre cada um deles:
O chute simples: bate-se com o dorso do pé e com a parte interna do pé. Se obedecermos à informação anteriormente descrita, de que a maior superfície de contato do pé de chute na bola interfere na sua direção, logo, será o chute que maior probabilidade de êxito acarretará. Há uma discussão sobre isso, de que não se chuta com a parte interna do pé, que apenas se passa. A meu ver, chuta-se sim. Portanto, o chute simples, pode ser feito com o dorso e com a parte interna do pé.
O chute de bate-pronto ou semi-voleio: chuta-se a bola ao mesmo tempo em que esta toca no chão.
O chute de voleio ou sem pulo: chuta-se a bola ainda no ar.
Ambos, o voleio e o semi-voleio, são chutes refinados e difíceis.
O chute de bico, ao contrário, é o mais fácil. Corre-se até a bola e chuta-se com a ponta do pé. Entretanto, este chute, na maior parte das vezes, por conta da superfície de contato do pé de chute ser pequena, não é muito preciso.
BOA SORTE...
quinta-feira, 20 de maio de 2010
2º BIMESTRE
Neste segundo bimestre estaremos iniciando a modalidade BASQUETE, para aqueles que gostam aproveite....
A História Oficial do Basquete
Em 1891, o longo e rigoroso inverno de Massachussets tornava impossível a prática de esportes ao ar livre. As poucas opções de atividades físicas em locais fechados se restringiam a entediantes aulas de ginástica, que pouco estimulavam aos alunos. Foi então que Luther Halsey Gullick, diretor do Springfield College, colégio internacional da Associação Cristã de Moços (ACM), convocou o professor canadense James Naismith, de 30 anos, e confiou-lhe uma missão: pensar em algum tipo de jogo sem violência que estimulasse seus alunos durante o inverno, mas que pudesse também ser praticado no verão em áreas abertas.
Depois de algumas reuniões com outros professores de educação física da região, James Naismith chegou a pensar em desistir da missão. Mas seu espírito empreendedor o impedia. Refletindo bastante, chegou à conclusão de que o jogo deveria ter um alvo fixo, com algum grau de dificuldade. Sem dúvida, deveria ser jogado com uma bola, maior que a de futebol, que quicasse com regularidade. Mas o jogo não poderia ser tão agressivo quanto o futebol americano, para evitar conflitos entre os alunos, e deveria ter um sentido coletivo. Havia um outro problema: se a bola fosse jogada com os pés, a possibilidade de choque ainda existiria. Naismith decidiu então que o jogo deveria ser jogado com as mãos, mas a bola não poderia ficar retida por muito tempo e nem ser batida com o punho fechado, para evitar socos acidentais nas disputas de lances.
A preocupação seguinte do professor era quanto ao alvo que deveria ser atingido pela bola. Imaginou primeiramente colocá-lo no chão, mas já havia outros esportes assim, como o hóquei e o futebol. A solução surgiu como um relâmpago: o alvo deveria ficar a 3,5m de altura, onde imaginava que nenhum jogador da defesa seria capaz de parar a bola que fosse arremessada para o alvo. Tamanha altura também dava um certo grau de dificuldade ao jogo, como Naismith desejava desde o início.
Mas qual seria o melhor local para fixar o alvo? Como ele seria? Encontrando o zelador do colégio, Naismith perguntou se ele não dispunha de duas caixas com abertura de cerca de 8 polegadas quadradas (45,72 cm). O zelador foi ao depósito e voltou trazendo dois velhos cestos de pêssego. Com um martelo e alguns pregos, Naismith prendeu os cestos na parte superior de duas pilastras, que ele pensava ter mais de 3,0m, uma em cada lado do ginásio. Mediu a altura. Exatos 3,05m, altura esta que permanece até hoje. Nascia a cesta de basquete.
James Naismith escreveu rapidamente as primeiras regras do esporte, contendo 13 itens. Elas estavam tão claras em sua cabeça que foram colocadas no papel em menos de uma hora. O criativo professor levou as regras para a aula, afixando-as num dos quadros de aviso do ginásio. Comunicou a seus alunos que tinha um novo jogo e se pôs a explicar as instruções e organizar as equipes.
Havia 18 alunos na aula. Naismith selecionou dois capitães (Eugene Libby e Duncan Patton) e pediu-lhes que escolhesse os lados da quadra e seus companheiros de equipe. Escolheu dois dos jogadores mais altos e jogou a bola para o alto. Era o início do primeiro jogo de basquete. Curioso, no entanto, é que nem Naismith nem seus alunos tomaram o cuidado de registrar esta data, de modo que não se pode afirmar com precisão em que dia o primeiro jogo de basquete foi realizado. Sabe-se apenas que foi em dezembro de 1891, pouco antes do Natal.
Como esperado, o primeiro jogo foi marcado por muitas faltas, que eram punidas colocando-se seu autor na linha lateral da quadra até que a próxima cesta fosse feita. Outra limitação dizia respeito à própria cesta: a cada vez que um arremesso era convertido, um jogador tinha que subir até a cesta para apanhar a bola. A solução encontrada, alguns meses depois, foi cortar a base do cesto, o que permitiria a rápida continuação do jogo.
Após a aprovação da diretoria do Springfield College, a primeira partida oficial do esporte recém-criado foi realizada no ginásio Armory Hill, no dia 11 de março de 1892, em que os alunos venceram os professores pelo placar de 5 a 1, na presença de cerca de 200 pessoas.
A primeira bola de basquete foi feita pela A. C. Spalding & Brothers, de Chicopee Falls (Massachussets) ainda em 1891, e seu diâmetro era ligeiramente maior que o de uma bola de futebol.
As primeiras cestas sem fundo foram desenhadas por Lew Allen, de Connecticut, em 1892, e consistiam em cilindros de madeira com borda de metal. No ano seguinte, a Narraganset Machine & Co. teve a idéia de fazer um anel metálico com uma rede nele pendurada, que tinha o fundo amarrado com uma corda mas poderia ser aberta simplesmente puxando esta última. Logo depois, tal corda foi abolida e a bola passou a cair livremente após a conversão dos arremessos. Em 1895, as tabelas foram oficialmente introduzidas.
Naismith não poderia imaginar a extensão do sucesso alcançado pelo esporte que inventara. Seu momento de glória veio quando o basquete foi incluído nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, e ele lançou ao alto a bola que iniciou o primeiro jogo de basquete nas Olimpíadas.
Atualmente, o esporte é praticado por mais de 300 milhões de pessoas no mundo inteiro, nos mais de 170 países filiados à FIBA.
Quanto aos tipos de lesões: verificou-se, que o joelho foi o segmento anatômico mais acometido de lesão, seguido pelo tornozelo. Quanto ao tipo de lesão, a mais citada como ocorrência foi entorse (34%), seguida por tendinite (28%). Do total das lesões ocorridas, cerca de 6% foram de fraturas no tornozelo e no pé. A Figura 1 demonstra, de forma gráfica, os percentuais citados, por tipo de lesão.
Empunhadura geral
É feita com os dedos e a parte calosa das mãos, polegares um de frente para o outro nas laterais da bola. Não é correto segurar a bola com as palmas da mão.
FUNDAMENTOS DO BASQUETE:
Quais os principais fundamentos do basquete?
Os principais são: passe, drible, arremesso, lance-livre e rebote.
PASSE
•Passe de peito - Trazendo já bola junto ao peito, com o peso do corpo na perna coordenando movimento dos braços com os pulso, a bola à frente do corpo, lançá-la com as mãos na direção do movimento.
•Passe picado - É idêntico ao passe de peito, com a diferença de que a bola toque no chão antes de chegar às mãos do jogador que vai recebê-la. v Passe por cima da cabeça - Elevando a bola acima da cabeça com ambos os braços, lançá-la com um forte movimento dos pulsos, sem baixar os braços.
•Passe de gancho - A bola é segura pela mão que vai lançá-la bem junto ao punho, dedos espalhados na bola. Com um passo atrás ou para o lado, dar um solto com um giro no ar simultâneo ao lançamento da bola através de um movimento circundante do braço.
•Passe de ombro - A bola é segura com ambas as mãos, com os dedos apontados para cima. Os cotovelos devem ser flexionados, a bola se manterá junto ao corpo com o ombro alto e a execução do passe deverá ser feita pela extensão do braço, cotovelo e punho.
DRIBLE
•Corpo abaixado, cabeça elevada, joelhos flexionadas, impulsionar a bola com a flexão do pulso.
ARREMESSO
•Bandeja - É um arremesso em movimento que pode ser feito com passe ou driblando. Em ambos, o jogador tem direito a dois tempos rítmicos, ou seja, ao receber a bola ou interromper o drible o jogador define o pé de apoio (1º tempo rítmico), tendo direito ao segundo tempo rítmico com mais um passo. No entanto, a bola deverá ser lançada à cesta antes que o jogador toque o solo.
•Com uma das mãos - Partindo da posição fundamental, com o peso do corpo na perna da frente, bola na altura do peito, o jogador flexionará as pernas simultaneamente à elevação da bola acima da cabeça. O arremesso termina com a extensão completa do braço, pulso flexionado e com o último contato da bola através das pontas dos três dedos médios da mão.
•Jump, com drible e parada - Driblando em direção à cesta, parando numa posição de equilíbrio, flexionara as pernas, saltar elevando a bola acima e à frente da cabeça com ambas as mãos, executar o arremesso apenas com uma das mãos.
•Gancho - O jogador de posse da bola, dribla em direção à cesta mantendo seu corpo entre a bola e o adversário. Para, olha para a cesta, salta girando o corpo no ar com o lançamento da bola em movimento circundante do braço, caindo de frente para a cesta.
LANCE-LIVRE
•É igual ao arremesso com uma das mãos, efetuado da linha do lance-livre, sem marcação e tendo cinco segundos para a execução. É importante que o jogador mantenha o peso do corpo na perna da frente, concentre-se e bloqueie a respiração antes do arremesso.
REBOTE
•Partindo da posição de guarda, o jogador da defesa procura através de um trabalho de pernas evitar que o adversário tome a sua frente para o rebote. É importante, durante o lançamento da bola, que o defensor não olhe para a trajetória da bola, e sim o jogador que esteja marcando. 1º caso: Quando o adversário correr para o rebote pelo lado da perna de trás do defensor, basta a este fazer o giro na perna de trás. 2º caso: Quando o movimento para a cesta for feito pelo lado da perna da frente, o defensor efetuará dois movimentos de giro. O primeiro pela perna da frente e o segundo igual ao 1º caso.
Regras Principais:
1.Ter no mínimo 8 jogadores aptos a jogar (5 em quadra e 3 no banco.) e no máximo 12 jogadores aptos a jogar.
2.Deve ter um técnico, e se o time preferir um assistente de técnico.
3.Deve também possuir um capitão do time.
4.Deve ter um uniforme com uma cor predominante e uma segunda cor.
As Faltas (Contato Físico)
Falando sobre tempo, você não pode:
5.No 1º,2º e 3º período pode 1 tempo de 1 min. no 4º período, 2 tempos de 1 min.
6.Os intervalos entre cada período são de 2 minutos, mas entre o 2º e 3º há um intervalo de 15 minutos.
7.Não é permitido ficar dentro do garrafão por mais de 3 segundos com ou sem posse de bola.
8.Não é permitido ficar (com a bola) mais de 8 segundos na zona (lado da quadra) de defesa.
9.Após os 8 segundos mencionados acima, você tem 24 segundos para arremessar a bola (zona de ataque).
10.Quando há um marcador a menos de 1m de distância do atacante, o mesmo, não pode segurar a bola por mais de 5 segundos.
A História Oficial do Basquete
Em 1891, o longo e rigoroso inverno de Massachussets tornava impossível a prática de esportes ao ar livre. As poucas opções de atividades físicas em locais fechados se restringiam a entediantes aulas de ginástica, que pouco estimulavam aos alunos. Foi então que Luther Halsey Gullick, diretor do Springfield College, colégio internacional da Associação Cristã de Moços (ACM), convocou o professor canadense James Naismith, de 30 anos, e confiou-lhe uma missão: pensar em algum tipo de jogo sem violência que estimulasse seus alunos durante o inverno, mas que pudesse também ser praticado no verão em áreas abertas.
Depois de algumas reuniões com outros professores de educação física da região, James Naismith chegou a pensar em desistir da missão. Mas seu espírito empreendedor o impedia. Refletindo bastante, chegou à conclusão de que o jogo deveria ter um alvo fixo, com algum grau de dificuldade. Sem dúvida, deveria ser jogado com uma bola, maior que a de futebol, que quicasse com regularidade. Mas o jogo não poderia ser tão agressivo quanto o futebol americano, para evitar conflitos entre os alunos, e deveria ter um sentido coletivo. Havia um outro problema: se a bola fosse jogada com os pés, a possibilidade de choque ainda existiria. Naismith decidiu então que o jogo deveria ser jogado com as mãos, mas a bola não poderia ficar retida por muito tempo e nem ser batida com o punho fechado, para evitar socos acidentais nas disputas de lances.
A preocupação seguinte do professor era quanto ao alvo que deveria ser atingido pela bola. Imaginou primeiramente colocá-lo no chão, mas já havia outros esportes assim, como o hóquei e o futebol. A solução surgiu como um relâmpago: o alvo deveria ficar a 3,5m de altura, onde imaginava que nenhum jogador da defesa seria capaz de parar a bola que fosse arremessada para o alvo. Tamanha altura também dava um certo grau de dificuldade ao jogo, como Naismith desejava desde o início.
Mas qual seria o melhor local para fixar o alvo? Como ele seria? Encontrando o zelador do colégio, Naismith perguntou se ele não dispunha de duas caixas com abertura de cerca de 8 polegadas quadradas (45,72 cm). O zelador foi ao depósito e voltou trazendo dois velhos cestos de pêssego. Com um martelo e alguns pregos, Naismith prendeu os cestos na parte superior de duas pilastras, que ele pensava ter mais de 3,0m, uma em cada lado do ginásio. Mediu a altura. Exatos 3,05m, altura esta que permanece até hoje. Nascia a cesta de basquete.
James Naismith escreveu rapidamente as primeiras regras do esporte, contendo 13 itens. Elas estavam tão claras em sua cabeça que foram colocadas no papel em menos de uma hora. O criativo professor levou as regras para a aula, afixando-as num dos quadros de aviso do ginásio. Comunicou a seus alunos que tinha um novo jogo e se pôs a explicar as instruções e organizar as equipes.
Havia 18 alunos na aula. Naismith selecionou dois capitães (Eugene Libby e Duncan Patton) e pediu-lhes que escolhesse os lados da quadra e seus companheiros de equipe. Escolheu dois dos jogadores mais altos e jogou a bola para o alto. Era o início do primeiro jogo de basquete. Curioso, no entanto, é que nem Naismith nem seus alunos tomaram o cuidado de registrar esta data, de modo que não se pode afirmar com precisão em que dia o primeiro jogo de basquete foi realizado. Sabe-se apenas que foi em dezembro de 1891, pouco antes do Natal.
Como esperado, o primeiro jogo foi marcado por muitas faltas, que eram punidas colocando-se seu autor na linha lateral da quadra até que a próxima cesta fosse feita. Outra limitação dizia respeito à própria cesta: a cada vez que um arremesso era convertido, um jogador tinha que subir até a cesta para apanhar a bola. A solução encontrada, alguns meses depois, foi cortar a base do cesto, o que permitiria a rápida continuação do jogo.
Após a aprovação da diretoria do Springfield College, a primeira partida oficial do esporte recém-criado foi realizada no ginásio Armory Hill, no dia 11 de março de 1892, em que os alunos venceram os professores pelo placar de 5 a 1, na presença de cerca de 200 pessoas.
A primeira bola de basquete foi feita pela A. C. Spalding & Brothers, de Chicopee Falls (Massachussets) ainda em 1891, e seu diâmetro era ligeiramente maior que o de uma bola de futebol.
As primeiras cestas sem fundo foram desenhadas por Lew Allen, de Connecticut, em 1892, e consistiam em cilindros de madeira com borda de metal. No ano seguinte, a Narraganset Machine & Co. teve a idéia de fazer um anel metálico com uma rede nele pendurada, que tinha o fundo amarrado com uma corda mas poderia ser aberta simplesmente puxando esta última. Logo depois, tal corda foi abolida e a bola passou a cair livremente após a conversão dos arremessos. Em 1895, as tabelas foram oficialmente introduzidas.
Naismith não poderia imaginar a extensão do sucesso alcançado pelo esporte que inventara. Seu momento de glória veio quando o basquete foi incluído nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, e ele lançou ao alto a bola que iniciou o primeiro jogo de basquete nas Olimpíadas.
Atualmente, o esporte é praticado por mais de 300 milhões de pessoas no mundo inteiro, nos mais de 170 países filiados à FIBA.
Quanto aos tipos de lesões: verificou-se, que o joelho foi o segmento anatômico mais acometido de lesão, seguido pelo tornozelo. Quanto ao tipo de lesão, a mais citada como ocorrência foi entorse (34%), seguida por tendinite (28%). Do total das lesões ocorridas, cerca de 6% foram de fraturas no tornozelo e no pé. A Figura 1 demonstra, de forma gráfica, os percentuais citados, por tipo de lesão.
Empunhadura geral
É feita com os dedos e a parte calosa das mãos, polegares um de frente para o outro nas laterais da bola. Não é correto segurar a bola com as palmas da mão.
FUNDAMENTOS DO BASQUETE:
Quais os principais fundamentos do basquete?
Os principais são: passe, drible, arremesso, lance-livre e rebote.
PASSE
•Passe de peito - Trazendo já bola junto ao peito, com o peso do corpo na perna coordenando movimento dos braços com os pulso, a bola à frente do corpo, lançá-la com as mãos na direção do movimento.
•Passe picado - É idêntico ao passe de peito, com a diferença de que a bola toque no chão antes de chegar às mãos do jogador que vai recebê-la. v Passe por cima da cabeça - Elevando a bola acima da cabeça com ambos os braços, lançá-la com um forte movimento dos pulsos, sem baixar os braços.
•Passe de gancho - A bola é segura pela mão que vai lançá-la bem junto ao punho, dedos espalhados na bola. Com um passo atrás ou para o lado, dar um solto com um giro no ar simultâneo ao lançamento da bola através de um movimento circundante do braço.
•Passe de ombro - A bola é segura com ambas as mãos, com os dedos apontados para cima. Os cotovelos devem ser flexionados, a bola se manterá junto ao corpo com o ombro alto e a execução do passe deverá ser feita pela extensão do braço, cotovelo e punho.
DRIBLE
•Corpo abaixado, cabeça elevada, joelhos flexionadas, impulsionar a bola com a flexão do pulso.
ARREMESSO
•Bandeja - É um arremesso em movimento que pode ser feito com passe ou driblando. Em ambos, o jogador tem direito a dois tempos rítmicos, ou seja, ao receber a bola ou interromper o drible o jogador define o pé de apoio (1º tempo rítmico), tendo direito ao segundo tempo rítmico com mais um passo. No entanto, a bola deverá ser lançada à cesta antes que o jogador toque o solo.
•Com uma das mãos - Partindo da posição fundamental, com o peso do corpo na perna da frente, bola na altura do peito, o jogador flexionará as pernas simultaneamente à elevação da bola acima da cabeça. O arremesso termina com a extensão completa do braço, pulso flexionado e com o último contato da bola através das pontas dos três dedos médios da mão.
•Jump, com drible e parada - Driblando em direção à cesta, parando numa posição de equilíbrio, flexionara as pernas, saltar elevando a bola acima e à frente da cabeça com ambas as mãos, executar o arremesso apenas com uma das mãos.
•Gancho - O jogador de posse da bola, dribla em direção à cesta mantendo seu corpo entre a bola e o adversário. Para, olha para a cesta, salta girando o corpo no ar com o lançamento da bola em movimento circundante do braço, caindo de frente para a cesta.
LANCE-LIVRE
•É igual ao arremesso com uma das mãos, efetuado da linha do lance-livre, sem marcação e tendo cinco segundos para a execução. É importante que o jogador mantenha o peso do corpo na perna da frente, concentre-se e bloqueie a respiração antes do arremesso.
REBOTE
•Partindo da posição de guarda, o jogador da defesa procura através de um trabalho de pernas evitar que o adversário tome a sua frente para o rebote. É importante, durante o lançamento da bola, que o defensor não olhe para a trajetória da bola, e sim o jogador que esteja marcando. 1º caso: Quando o adversário correr para o rebote pelo lado da perna de trás do defensor, basta a este fazer o giro na perna de trás. 2º caso: Quando o movimento para a cesta for feito pelo lado da perna da frente, o defensor efetuará dois movimentos de giro. O primeiro pela perna da frente e o segundo igual ao 1º caso.
Regras Principais:
1.Ter no mínimo 8 jogadores aptos a jogar (5 em quadra e 3 no banco.) e no máximo 12 jogadores aptos a jogar.
2.Deve ter um técnico, e se o time preferir um assistente de técnico.
3.Deve também possuir um capitão do time.
4.Deve ter um uniforme com uma cor predominante e uma segunda cor.
As Faltas (Contato Físico)
Falando sobre tempo, você não pode:
5.No 1º,2º e 3º período pode 1 tempo de 1 min. no 4º período, 2 tempos de 1 min.
6.Os intervalos entre cada período são de 2 minutos, mas entre o 2º e 3º há um intervalo de 15 minutos.
7.Não é permitido ficar dentro do garrafão por mais de 3 segundos com ou sem posse de bola.
8.Não é permitido ficar (com a bola) mais de 8 segundos na zona (lado da quadra) de defesa.
9.Após os 8 segundos mencionados acima, você tem 24 segundos para arremessar a bola (zona de ataque).
10.Quando há um marcador a menos de 1m de distância do atacante, o mesmo, não pode segurar a bola por mais de 5 segundos.
sábado, 15 de maio de 2010
terça-feira, 27 de abril de 2010
Reavaliação de Educação Física
Oi queridas alunas de recuperação. Hoje dia 27 de abril eu passei na sala e avisei em relação ao trabalho de voçês. AS alunas que de Alguma forma não fizeram a maioria das aulas praticas devem fazer esse trabalho.
O trabalho será feito da seguinte forma:
-Capa
-Indíce
-Introdução
-DEsevolvimento:Assunto escolhido(minimo de 3 paginas)
-Conclusão
-Bibliografia
Observação: O trabalho deve ser MANUSCRITO. Entrega dia 03/05 sem falta.
Assuntos a escolher:
1ºCoronariopatias e a Atividade Física
2ºDistensões Musculares
3ºObesidade e a importância da educação física
4ºO Lazer
5ºO doping nos jogos
* No sit http://www.coladaweb.com/educacao-fisica vc encontra algus modelos de trabalho com esses assuntos, nada de Ctrl + C e Ctrl + V.
BOM TRABALHO!!!!!
quinta-feira, 8 de abril de 2010
MEETING DE ATLETISMO
Dia 25/04 no Sesi que fica localizado no Endereço: QNF 24 Área Especial - Taguatinga Norte - 72125-740 as 8h será realizado o Meeting de atletismo da aplac. Atletas de todas as escolas Adventista da APLAC vão estar presentes.
Quadro das provas e das categorias :
-Chupetinha(2004,2003,2002)- corrida de 50m,corrida de 100m.
-Fraldinha(2001,2000)-corrida de 50m,corrida de 100m.
-Mirim(1999,1998)- corrida de 50m,corrida de 200m.
-Infantil(1997,1996)- corrida de 100m,corrida de 400m, Salto em extensão.
-Infanto(1995,1994)- corrida de 100m,corrida de 400m, Revezamento 4X100, Salto em extensão,salto em altura.
-Juvenil(1993,1992)- corrida de 100m,corrida de 400m, corrida de 800, Revezamento 4X100, Salto em extensão,salto em altura.
Obs: Todas as provas serão realizadas nos naipes Masculinos e Femininos.
segunda-feira, 8 de março de 2010
Handebol do Brasil bateu os rivais argentinos por 30 e 22 - 22 de Julho de 2007.
Oi pessoinhas...
Como não conseguir baixar o jogo...mais façam desse aki....
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
1° Bimestre- HANDEBOL
*HISTÓRIA:
A bola é sem dúvida um dos instrumentos desportivos mais antigos do mundo e vem cativando o homem há milênios. O jogo de “Urânia” praticado na antiga Grécia, com uma bola do tamanho de uma maçã, usando as mãos, mas sem balizas é citado por Homero na Odisséia. Também os Romanos, segundo Cláudio Galero (130-200 DC), conheciam um jogo praticado com as mãos, “Hasparton”. Mesmo durante a Idade Média, eram os jogos com bola, praticados como lazer por rapazes e moças. Na França, Rabelais (1494-1533) citava uma espécie de handebol (“esprés jouaiant à balle, à la paume”). Em meados do século passado (1848), o Prof. dinamarquês Holger Nielsen criou no Instituto de Ortrup, um jogo denominado “Haaddbold” determinando suas regras. Na mesma época dos tchecos conheciam jogo semelhante denominado “Hazena”. Fala-se também de um jogo similar na Irlanda, e no “Sallon”, do uruguaio Gualberto Valetta, como precursor do handebol. Todavia, o handebol como se joga hoje, foi introduzido na última década do século passado, na Alemanha, como “Raftball”. Quem o levou para o campo, em 1912, foi o alemão Hirschmann, então secretário da Federação Internacional de Futebol.
O período da primeira Grande Guerra (1915 a 1918) foi decisivo para o desenvolvimento do jogo, quando o Prof. de ginástica Berlinense Max Heiser, criou um jogo ao ar livre para as operárias da Fábrica Siemens, derivado do “Torball” e quando os homens começaram a pratica-lo o campo foi aumentando para as medidas do futebol. Em 1919, o Prof. Alemão Karl Schelenz reformulou o “Torball”, alterando seu nome para “Handball” com as regras publicadas pela Federação Alemã de Ginástica, para o jogo com 11 jogadores. Schelenz levou o jogo como competitivo para a Áustria, Suíça além da Alemanha. Em 1920 o Diretor da Escola de Educação Física da Alemanha tomou o jogo como desporto oficial. Cinco anos mais tarde, Alemanha e Áustria fizeram o 1º jogo internacional, com vitória dos austríacos por 6 a 3. Na reunião de agosto de 1927 do Comitê de Handebol da IAAF adotaram as regras alemãs como as oficiais, motivando a que na 25ª sessão do Comitê Olímpico Internacional, realizado no mesmo ano, fosse pedida a inclusão do handebol no programa olímpico. Como crescia o número de países praticantes, o caminho foi a independência da IAAF, o que aconteceu no dia 4 de agosto de 1928, no Congresso de Amsterdã, quando 11 países escolheram o americano Avery Brudage como membro da Presidência da FIHA.
O COI então decidiu em 1934 que o handebol seria incluído nas olimpíadas de Berlim de 1936, o que realmente aconteceu com a participação de 6 dos 26 países então filiados, com a Alemanha vencendo a Áustria no jogo final por 10 a 6, perante 100.000 pessoas no Olympia Stadium de Berlim. Dois anos mais tarde, também na Alemanha, foi disputado o primeiro campeonato mundial, tanto no campo (8 participantes) como no salão (apenas 4 concorrentes). Tão logo terminou a Guerra Mundial, os dirigentes de handebol reuniram-se em Copenhague e fundaram a atual Federação Internacional com sede na Suécia sob a presidência do sueco Costa Bjork. Em 1950 a sede da IHF mudou-se para a Basiléia, na Suíça. Mesmo sem a participação dos alemães, criadores do jogo, os campeonatos mundiais foram reiniciados no campo em 1948 (para homens) em 1949 (para mulheres). No salão, já com os alemães, os certames foram reiniciados em 1954. Por razão climática, falta de espaço pela preferência do futebol e pelo reconhecimento de que era mais veloz, o handebol de salão passou a ter a preferência do público e a modalidade se impôs, a ponto de ser suspensa a realização de campeonatos mundiais de campo, desde 1966. Hoje, o handebol leva multidões aos ginásios, principalmente na Europa, onde os grandes astros são bem pagos e reconhecidos.
O handebol vem realizando a cada quatro anos seus campeonatos mundiais e olímpicos, estes desde 1972 no masculino e desde 1976 no feminino. União Soviética, Iugoslávia, Alemanha Oriental e Ocidental, Suécia, Dinamarca, Hungria, Romênia e Espanha são destaques na Europa. Nos outros continentes a Coréia, Japão (Ásia). Argélia e Tunísia (África) e Cuba, Estados Unidos, Brasil (América) têm obtidos melhores resultados em ambos os sexos.
*REGRAS:
1 - A QUADRA
1.1 A quadra é de forma retangular: compreende uma superfície de jogo e duas áreas de gol e mede 40m de comprimento e 20m de largura.
Os grandes lados são chamados linhas laterais; os pequenos, linhas de gol. O estado da quadra não deve ser modificado de forma nenhuma em benefício de só uma equipe.
1.2 O gol ou baliza e colocado no meio da linha de gol. Ele deve ser solidamente fixado ao solo. Mede no interior 2m de altura e 3m de largura.
1.3 A área de gol é delimitada por uma linha reta de 3m, traçada 6m à frente da baliza, paralelamente à linha de gol e continuada em cada extremidade por um quarto de círculo de 6m de raio, tendo por centro o ângulo interno, inferior e posterior de cada poste da baliza. A linha delimitando a superfície é chamada área de gol
1.4 A linha de tiro livre, descontínua, se inscreve sobre uma reta de 3m traçada 9m à frente da baliza, paralelamente à linha da área de gol. Os traços da linha de tiro livre medem 15cm, assim como os intervalos
1.5 A marca de 7m é constituída por uma linha e 1m traçada á frente do meio da baliza, paralelamente à linha de gol, a uma distância de 7m a partir do lado exterior da linha de gol.
1.6 Uma marca de 15cm de comprimento é traçada à frente do meio de cada baliza e paralelamente a esta, a uma distância de 4m a partir do lado exterior da linha de gol. É a linha de limitação do goleiro, antes de a bola sair das mãos do cobrador, quando da execução de um tiro de 7 metros.
1.8 De cada lado e a 4,50m da linha central, uma marca de 15cm delimitando cada uma das zonas de substituição, respectivamente, para as equipes que estiverem ocupando os respectivos bancos de reservas.
REGRA 2 - A DURAÇÃO DO JOGO
2.1 Para equipes masculinha e femininas de mais de 18 anos, a duração do jogo é de 2 X 30 minutos com 10 minutos de intervalo.
2.2 O jogo começa pelo apito do árbitro central autorizando o tiro de saída, e termina pelo sinal do cronometrista. As infrações e condutas anti-desportivas cometidas antes do sinal do cronometrista, devem ser punidas pelos árbitros, mesmo depois de se ter sinalizado o final do jogo.
2.3 Após o intervalo, as equipes trocam de quadra.
2.4 Os árbitros decidem quando o tempo deve ser interrompido e quando ele deve ser retomado.
Eles assinalam ao cronometrista o instante da parada dos cronômetros e os da reposição em jogo.
2.5 Se um tiro livre ou um tiro de 7m é assinalado pouco antes do intervalo ou do final do jogo, o cronometrista deve esperar o resultado imediato do tiro antes de sinalizar o encerramento do jogo mesmo se o jogo estiver terminado.
2.6 Se os árbitros constatam que o jogo foi interrompido antes do tempo regulamentar pelo cronometrista, devem reter os jogadores na quadra e se ocupar do reinício do jogo, para completar o tempo que resta por jogar.
2.7 Se o jogo empatado deve ter a sua continuação até que haja um vencedor, após 5 minutos de intervalo, a escolha da quadra ou do tiro de saída deve ser novamente sorteada.
A prorrogação dura 2 X 5 minutos para todas as equipes (troca de quadra sem intervalo). Se o jogo continuar empatado após esta primeira prorrogação, uma segunda é jogada após 5 minutos de intervalo e um novo sorteio, com duração de2 X 5 minutos (troca de quadra sem intervalo). Se o jogo continuar empatado, proceder-se-á de acordo com o regulamento particular da competição em curso.
REGRA 3 - A BOLA
3.1 A bola é constituída por um invólucro de couro ou de matéria plástica de cor uniforme. É de forma redonda. Bolas brilhantes ou lisas não serão permitidas.
3.2 Para os homens, a bola deve medir no início do jogo de 58 a 60 cm de circunferência e pesar de 425 a 475g. Para as mulheres a bola deve medir no início do jogo de 54 a 56cm de circunferência de pesar de 325 a 400g.
REGRA 4 - OS JOGADORES
4.1 Uma equipe se compõe de 12 jogadores (10 jogadores de quadra e 2 goleiros). Em todos os casos, a equipe é obrigada a jogar com 1 goleiro, 7 jogadores no máximo (6 jogadores de quadra e 1 goleiro) que podem se encontrar na quadra ao mesmo tempo, os quais devem ser inscritos na súmula da partida. Os outros jogadores são reservas.
4.4 Durante o jogo os reservas podem entrar na quadra a qualquer momento e repetidamente, sem avisar o cronometrista, desde que os jogadores substituídos tenham abandonado a quadra. Isto vale igualmente para a substituíção do goleiro.
4.7 O uniforme dos jogadores de quadra de uma equipe deve ser igual, sendo que a cor do uniforme do goleiro deve diferir claramente das duas equipes.
REGRA 5 - O GOLEIRO
5.1 Um goleiro nunca pode substituir um outro jogador, no entanto qualquer outro jogador pode substituir um goleiro. O jogador de quadra deve vestir o uniforme do goleiro antes de substituí-lo pela zona de substituíção.
É permitido ao goleiro : 5.2 Tocar a bola na área de gol numa tentativa de defesa, com todas as partes do corpo. OBS: Exceto chutar a bola, mesmo em tentativa de defesa.
5.3 Deslocar-se na área de gol com a bola na mão, sem restrição.
5.4 Sair da área de gol, numa ação defensiva, e continuar a jogar, poder, e tomar parte do jogo. Neste caso, estará sujeito às regras dos demais jogadores de quadra.
5.5 Sair da área de gol, numa ação defensiva, e continuar a jogar, desde que não tenha a bola dominada.
5.7 Jogar intencionalmente a bola dominada atrás da linha de gol, por fora da baliza (tiro livre).
5.9 Tocar a bola na área de gol, depois de um tiro de meta, se a bola não tiver sido tocada por outro jogador (tiro livre).
5.10 Tocar a bola na área de gol, parada ou rolando no solo, fora da área de gol, desde que ele se encontre dentro de sua área de gol (tiro livre).
5.12 Voltar com a bola da quadra de jogo para dentro de sua própria área de gol (tiro de 7m).
REGRA 6 - A ÁREA DE GOL
6.1 Somente o goleiro tem o direito de permanecer na área de gol. Ela é violada, desde que um jogador de quadra a toque, inclusive em sua linha, com qualquer parte do corpo.
6.2 A violação da área de gol por um jogador de quadra é punida da seguinte forma:
A) Tiro livre, se um jogador de quadra a invade com a bola.
B) Tiro livre, se um jogador de quadra a invade sem a bola e disso leva vantagem.
C) Tiro de 7m, se um jogador da equipde que defende e invade intencionalmente, e desta maneira coloca em desvantagem o jogador atacante que tem a posse da bola.
6.7 O lançamento intencional da bola para sua própria área de gol é punido da seguinte forma: A) Gol, se a bola penetra no gol.
B) Tiro de 7m, se o goleiro toca a bola evitando que esta entre no gol.
C) Tiro livre, se a bola permanecer na área de gol ou ultrapassar a linha de gol por fora da baliza.
REGRA 7 - O MANEJO DA BOLA
É permitido :
7.1 Lançar, bater, empurrar, socar, parar e pegar a bola com a ajuda das mãos, braços, cabeça, tronco e joelhos.
7.2 Segurar a bola no máximo durante 3 segundos, mesmo que ela esteja no solo.
7.3 Fazer no máximo 3 passos com a bola na mão. Um passo é feito:
A) Quando o jogador, tendo os dois pés no solo, levanta um dos pés e torna a pousá-lo (não importa a direção ou distãncia) ou o desloca (deslizar).
B) Quando um jogador, tendo um pé no chão, apanha a bola e em seguida toca o solo com o segundo pé.
C) Quando o jogador em suspensão toca o solo com um pé e salta no mesmo pé ou toca o chão com o segundo pé.
D) Quando o jogador em suspensão toca o solo com os dois pés ao mesmo tempo, levanta em seguida um dos pés e torna a pousá-lo ou deslocá-lo. Nota: Quando um pé é deslocado no chão, o segundo pé pode ser trazido junto ao primeiro.
REGRA 8 - CONDUTA PARA COM O ADVERSÁRIO
É permitido:
8.1 Utilizar os braços e as mãos para apoderar-se da bola.
8.2 Tirar a bola do adversário com a mão aberta, não importa de que lado.
8.3 Barrar com o tronco o caminho do adversário, mesmo que ele não esteja com a posse da bola.
É proibido:
8.4 Barrar o caminho do adversário ou contê-lo com os braços, as mãos ou as pernas.
8.6 Arrancar a bola do adversário com uma ou duas mãos, assim como bater na bola que ele tenha em suas mãos.
8.7 Utilizar o punho para tirar a bola do adversário.
8.8 Lançar a bola de modo perigoso para o adversário ou dirigir a bola contra ele numa finta perigosa.
REGRA 9 - O GOL
9.1 Um gol será marcado, quando a bola ultrapassar totalmente a linha de gol por dentro da baliza e desde que nenhuma falta tenha sido cometida pelo executor e seus companheiros. Quando um defensor comete uma infração anti-regularmente que não impeça que a bola entre na baliza, o gol é considerado marcado, desde que os árbitros tenham a certeza de que a bola ultrapassaria a linha de gol, por entre as balizas.
O gol não será válido se os árbitros ou o cronometrista assinalaram a paralisação do jogo, antes que a bola tenha ultrapassado a linha de gol, por dentro da baliza.
REGRA 10 - O TIRO DE SAÍDA
10.1 No início do jogo, o tiro de saída é executado pela equipe que ganhou o sorteio e que escolheu a saída, ou pela outra equipe, se a que ganhou o sorteio escolheu a quadra.
Após o intervalo, o tiro de saída pertence à equipe que não o fez no início do jogo. Em caso de prorrogação, a escolha da quadra ou da saída é novamente sorteada.
10.4 No momento do tiro de saída, todos os jogadores devem se encontrar na sua própria meia-quadra: os jogadores adversários devem se encontrar pelo menos a 3m do jogador executante do tiro de saída.
REGRA 11 - TIRO DE LATERAL
11.1 O tiro de lateral é ordenado quando a bola ultrapassar completamente uma linha lateral, ou quando a bola tocar por último um jogador da equipe defensora antes que ela deixe a quadra, ultrapassando a linha de gol por fora da baliza. Um tiro de meta deve ser executado no caso em que o caso, na área de gol, tenha tocado por último a bola antes que ela ultrapasse a linha de gol por fora da baliza.
11.4 O jogador que executa o tiro de lateral deve manter um pé sobre a linha lateral, até que a bola tenha deixado a sua mão. Não é permitido colocar a bola no solo e tornar a pegá-la , ou quicar a bola.
REGRA 12 - O TIRO DE META
12.1 Um tiro de meta é ordenado quando a bola ultrapassar a linha de gol, por fora da baliza (ver todavia 5.7, 7,10, 11.1)
12.2 O tiro de meta deve ser executado sem o apito do árbitro, da área de gol por sobre a linha da área de gol (ver todavia 16.3b).
REGRA 13 - O TIRO LIVRE
13.1 Um tiro livre é ordenado nos seguintes casos:
A) Substituição anti-regulamentar.
B) Faltas do goleiro.
C) Faltas dos jogadores de quadra na área de gol
D) Manejo anti-regulamentar da bola.
E) Lançamento intencional da bola por fora da linha lateral ou linha de gol por fora da baliza.
F) Jogo passivo
G) Conduta anti-regulamentar para com o adversário.
H) Tiro de saída anti-regulamentar.
I) Conduta anti-regulamentar num tiro de lateral.
J) Conduta anti-regulamentar num tiro de meta.
K) Conduta anti-regulamentar num tiro livre
L) Paralisação do jogo, sem que tenha havido nenhuma infração às regras.
M) Conduta anti-regulamentar por ocasião de um tiro de 7 metros.
N) Conduta anti-regulamentar num tiro de árbitro.
O) Execução incorreta dos tiros.
P) Conduta antidesportiva grosseira ou repetida. 13.3 Desde que, de posse da bola, o jogador que executa o tiro livre esteja pronto a executá-lo do local exato, não lhe é mais permitido colocar a bola no solo e tornar a pegá-la, ou quicar a bola.
13.4 Durante a execução de um tiro livre, os jogadores da equipe atacante não devem tocar ou ultrapassar a linha de tiro livre.
13.5 Durante a execução de um tiro livre, os jogadores adversários devem estar a pelo menos 3m do executor. Durante a sua execução na linha de tiro livre, os jogadores da equipe defensora podem se colocar na linha da área de gol.
13.7 Se o jogo foi paralisado sem que tenha havido ações anti-regulamentares e a bola estava em poder de uma determinada equipe, o jogo é reiniciado por um tiro livre ou correspondente, executado após o apito do árbitro, do local onde se encontrava a bola no momento de paralisação e pela equipe que estava com a posse da bola.
REGRA 14 - O TIRO DE 7 METROS
14.1 Um tiro de 7 metros é ordenado nos seguintes casos:
A) Quando a infração, em qualquer parte da quadra de jogo, frustra uma clara ocasião de gol, inclusive se a comete um oficial.
B) O goleiro joga, para a sua área de gol, a bola que se encontra no solo fora da área de gol, ou retorna, com a bola controlada, da quadra para a área de gol.
C) Violaçào da própria área de gol, numa tentativa de defesa, colocando em desvantagem o jogador atacante que está com a posse da bola.
D) Lançar a bola intencionalmente para o próprio goleiro na sua área de gol.
14.2 O tiro de 7m é um lançamento direto ao gol e deve ser executado dentro dos 3 segundos após o apito do árbitro.
REGRA 15 - O TIRO DE ÁRBITRO
15.1 Um tiro de árbitro é ordenado nos seguintes casos:
A) Quando os jogadores das duas equipes cometem ações anti-regulamentares ao mesmo tempo, na quadra.
B) Quando a bola toca o teto ou objeto fixado sobre a quadra (11.2, 12.3, 13.2, 18.7c)
C) Quando o jogo é interrompido sem que tenha havido qualquer infração, e a bola não esteja em poder de nenhuma equipe.
15.2 Sem apitar o árbitro central lança a bola verticalmente para cima no local onde ela se encontrava no momento da interrupção do jogo.
Se este local está situado entre as linhas de área de gol e de tiro livre, o tiro de árbitro é executado do local mais próximo fora da linha de tiro livre.
15.3 Na execução de um tiro de árbitro, todos os jogadores, salvo um de cada equipe, devem estar pelo menos 3m do árbitro (13.1o). Os dois jogadores devem estar um de cada lado do árbitro, cada um do lado de seu próprio gol. A bola somente poderá ser jogada quando atingir o seu ponto mais alto.
Obs: Os jogadores poderão tocar, ou dominar a bola para si mesmo.
REGRA 16 - A EXECUÇÃO DOS TIROS
16.1 Antes da execução de qualquer tiro, a bola deve estar na mão do executor, e todos os jogadores devem tomar posição, de acordo com as regras do tiroem questão. * Ver todavia 16.7.
16.4 Os tiros são considerados executados, assim que a bola tenha deixado a mão do executor. * Ver todavia 12.2 e 15.3.
Durante a execução de todos os tiros, a bola deve ser lançada e não deve ser entregue, nem tocada por um companheiro de equipe.
16.7 Durante a execução de um tiro de lateral, ou de tiro livre, os árbitros não devem corrigir uma posição irregular dos adversários, se, com uma execução imediata, esta incorreção não causa nenhum prejuízo à equipe atacante. Quando esta incorreção causar prejuízo, a posição irregular deve ser corrigida.
Se os árbitros apitam ordenando a execução de um tiro, apesar da posição irregular de um adversário , este tem o direito de intervir normalmente no jogo e não pode ser punido por sua ação.
REGRA 17 - AS SANÇÕES
17.1 Uma advertência pode ser dada:
A) No caso de conduta anti-regulamentar para com o adversário (5.6, 8.4-11).
Uma advertência será dada:
B) Faltas pertinentes à conduta anti-regulamentar para com o adversário são punidas progressivamente (8.13).
C) Faltas quando o adversário está executando um tiro (16.7)
D) Conduta antidesportiva de parte do jogador ou oficial (17.11, 17.12a,c)
17.3 Uma exclusão deve ser dada nos seguintes casos:
A) Substituição irregular ou entrada na quadra de jogo anti-regulamentar.
B) Por repetidas infrações no comportamento para com o adversário, sancionado progressivamente.
C) Conduta antidesportiva repetida por parte de um jogador na quadra de jogo.
D) O jogador que não liberar imediatamente a bola quando os árbitros tomam uma decisão contra sua equipe.
E) Irregularidades repetidas quando da execução dos tiros pela equipe adversária.
Em casos excepcionais, uma exclusão pode ser dada sem advertência prévia.
17.5 Uma desqualificação será dada nos seguintes casos:
A) Entrada, na quadra de jogo, de um jogador não inscrito na súmula de jogo.
B) Irregularidades graves na conduta para com o adversário.
C) Conduta antidesportiva repetida por um oficial ou um jogador fora de quadra (17.11 e 17.12d)
D) Conduta antidesportiva grave, igualmente por parte de um oficial (17.11, 17.12b,d)
E) Depois de uma terceira exclusão de um mesmo jogador
F) Agressão fora da quadra de jogo por um jogador ou um oficial.
A desqualificação de um jogador na quadra sempre vai acompanhada de uma exclusão, ou seja, a equipe fica com menos 1 jogador por 2 minutosm podendo a equipe ser completada após esse perídodo.
17.7 Uma expulsão será dada, em caso de agressão dentro da quadra (8.15, 8.17p e 17.11) Uma expulsão considera-se uma intervenção física irregular, particularmente forte (8.15), cometida contra o corpo de um jogador, árbitro, secretário/cronometrista, oficial ou espectador.
17.11 Em caso de conduta anti-desportiva, os árbitros devem dar umaadvertência ao jogador (17.1d), encontrando-se ele dentro ou fora da quadra.
Em caso de reincidência, o jogador é excluído (17.3e) se ele se encontra na quadra. Ele é desqualificado (17.5) se encontrar-se fora dela.
O comportamento anti-desportivo de um oficial deve ser punido com advertência (17.1d) e, em caso de reincidência, com uma desqualificação. Igualmente, no segundo caso, não poderá permanecer na zona de substituições,
Por ocasião de uma conduta irregular (atitude anti-desportiva ou agressão), ocorrida durante uma interrupção de jogo ou "time-out" (paralisação do tempo de jogo), o jogo será retomado pelo tiro ordenado quando da interrupção
17.12 A conduta antidesportiva ou agressào dentro da quadra de jogo deve punir-se como se segue:
Antes do jogo:
A) No caso de conduta antidesportiva, por uma advertência (17.1d)
B) Conduta antidesportiva ou agressão, por desqualificação (17,5d,f).
Durante o intervalo:
C) No caso de conduta antidesportiva, com uma advertência (17,1d)
D) No caso de conduta antidesportiva grave ou repetida, ou agressão, por desqualificação (17,5c,d,f).
Após o jogo:
E) Relatório escrito.
REGRA 18 - OS ÁRBITROS
18.1 Cada jogo é dirigido por dois árbitros, tendo ambos os mesmos direitos. São assistidos por um secretário e um cronometrista
18.7 Em princípio, compete ao árbitro central apitar:
A) A execução do tiro de saída.
B) A execução do tiro de 7 metros.
C) A execução de todos os tiros e após a paralisação do tempo de jogo (18.11)
O árbitro de gol usará o seu apito:
D) Quando um gol tiver sido marcado (9.1).
18.11 Ambos os árbitros são encarregados e responsáveis pelo controle do tempo de jogo. Em caso de dúvida sobre a exatidão da cronometragem, a decisão caberá ao árbitro designado em primeiro lugar na convocação oficial.
REGRA 19 - O SECRETÁRIO E O CRONOMETRISTA
19.1 O secretário controla a relação dos jogadores (somente os jogadores inscritos estão qualificados) e, com o cronometrista, a entrada dos jogadores que completam sua equipe ou os jogadores excluídos.
Ele preenche a súmula, indicando os dados necessários (gols, advertências, exclusões, desqualificações e expulsões).
O cronometrista controla:
A) O tempo de jogo; os árbitros decidem quando o cronômetro deve ser parado e quando novamente será acionado.
B) O número de jogadores e oficiais no banco de reservas.
C) Com o secretário, a entrada dos jogadores que completam as equipes.
D) A entrada e saída dos substitutos
E) A entrada dos jogadores não admitidos
F) O tempo de exclusão dos jogadores.
O cronometrista indica o final do 1º tempo e o final do jogo, com um sinal claramente audível (ver, todavia, 2.2 e 2.5).
FUNDAMENTOS BÁSICOS DO HANDEBOL
Para se projetar o treinamento, deve-se ter conhecimento do desporto, principalmente das qualidades técnicas e físicas envolvidas e metabolismo energético correspondente a modalidade, este conhecimento é determinado pelajogabilidade e pelos fundamentos básicos, para direcionar nosso estudo, enumeramos de forma pedagogicamente hierarquizada os principais fundamentos básicos no handebol:
1. Recepção - é a ação específica de receber, amortecer e reter a bola de forma adequada nas diferentes posições e situações em que o jogador for solicitado.
2. Passe - é a ação de enviar e dirigir a bola ao companheiro, de forma correta, para facilitar a próxima ação. O passe e a recepção são técnicas utilizadas pelos jogadores na preparação da finalização, ou seja, na colocação de um companheiro em condições favoráveis de arremessar a bola em direção ao gol adversário.
3. Arremesso - é a ação de enviar a bola em direção ao gol adversário, aplicando um forte impulso (força) na mesma, para dificultar a ação do goleiro, procurando que ela adentre ao gol, tendo como objetivo, assim, a marcação de um gol.
4. Progressão - é a ação de deslocar-se na quadra, movimentando-se de um lugar a outro, de posse da bola, obedecendo as regras do jogo no que diz respeito ao manejo da bola.
5. Drible - é a ação de impulsionar e dirigir a bola em direção ao solo, uma ou mais vezes, sem perder o controle da mesma. O drible serve para progredir na quadra ou reter a bola em situação especial.
6. Finta - é a ação que o jogador realiza, de posse de bola, para dirigir os movimentos do defensor numa direção falsa, desviando a sua atenção da própria real intenção, causando-lhe o desequilíbrio. A finta tem como objetivo enganar e passar pelo adversário além de desorganizar a defesa.
Relacionando o nível de treinamento do atleta aos campos de ação e aos fundamentos básicos, poderemos dizer que a prioridade do treinamento deve seguir esta progressão:
QUADRO 1: Ordem de prioridade de treinamento dos fundamentos básicos
ORDEM
NÍVEL DE
TREINAMENTO
CAMPO DE AÇÃO
FUNDAMENTO A SER PRIORIZADO
1°
Iniciantes
Exercícios Básicos e Fundamentais
Passe
Recepção
2°
Iniciados
Exercícios Direcionados
Arremesso
Progressão
3°
Intermediários
Exercícios especiais
Drible
Finta
QUALIDADES FISICAS EXIGIDAS EM UM JOGO DE HANDEBOL
Resistência
§Resistência Muscular: Existem dois tipos de resistência muscular: a muscular geral e a muscular localizada.
§A resistência muscular geral: refere-se a mais de um sétimo a um sexto da musculatura esquelética total, e é limitada pela capacidade dos sistemas respiratório e cardiovascular e pelo fornecimento de oxigênio. Esta resistência muscular geral é expressa em função do consumo máximo de oxigênio.
§A resistência muscular localizada: refere-se a menos de um sétimo ou um sexto da musculatura esquelética total e é, paralelamente à resistência geral, determinada em grande parte pela força específica, pela capacidade anaeróbica e pelas formas limitantes da força como resistência de velocidade, resistência de força e resistência de força rápida, bem como pela especificidade das disciplinas para a coordenação neuromuscular. Em suma, a resistência muscular localizada é a capacidade que um músculo tem de realizar o maior número possível de movimentos em uma unidade de tempo.
§Resistência aeróbica : Atua sob o ponto de vista da mobilização energética para o músculo. Na resistência aeróbica há oxigênio suficiente para a queima oxidativa de substâncias energéticas. São estímulos de média (2 a 8 minutos) e de longa duração (acima de 8 minutos) utilizando energia da glicose e dos ácidos graxos.
§Resistência anaeróbica alática: Mobilização energética sem utilização do oxigênio, em um espaço de tempo de 0 a 10 segundos, utilizando o fosfogênio como fonte de energia imediatamente disponível para o músculo.
§Resistência anaeróbica lática: São estímulos de 10 segundos a 2 minutos, utilizando a quebra do glicogênio muscular com rapidez com uma taxa respectivamente alta de formação de lactato.
Força
§Força dinâmica: Força que o sistema neuromuscular pode desenvolver por uma contração voluntária dentro de uma determinada seqüência de movimentos.
§
Força explosiva: Definição: Capacidade de desenvolver uma força num curto intervalo de tempo. A força explosiva depende da velocidade de contração das unidades motoras das fibras musculares. (f. exp. força X velocidade)
Velocidade:
§Velocidade de movimento: É a capacidade de efetuar ações motoras num espaço de tempo mínimo; depende da mobilização dos processos nervosos, da explosão, elasticidade e relaxamento musculares, qualidade da técnica desportiva, força de vontade e mecanismos bioquímicos.
§Velocidade de reação: Capacidade de reagir a um estímulo num menor espaço de tempo. É uma forma de velocidade pura e depende do sistema nervoso central e de fatores genéticos.
§Coordenação: Também ligada diretamente ao sistema nervoso central, capacitam o atleta para ações motoras em situações previsíveis (estereótipos) e imprevisíveis (adaptação) e para o rápido aprendizado e domínio de movimentos no esporte, fazendo com que os mesmos sejam executados com economia e precisão.
§Agilidade: Capacidade que o atleta tem em mudar de direção e sentido o mais rápido possível.
Flexibilidade
§Flexibilidade: Capacidade de um atleta em executar movimentos de grande amplitude, ou sob forças externas, ou ainda que requeiram a movimentação de muitas articulações.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
2010
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